Shameless 2X08/2X09: Parenthood/Hurricane Monica
29.3.12
Só uma coisa... "Gone to the Light!"
Essa temporada de Shameless anda tão meia boca que os autores resolveram apostar na introdução de novos personagens de peso para ver se criavam arcos relevantes na história. Do seis ao oito só deu Mama Gallagher e à partir do nove Monica está de volta. "Parenthood" definiu o fim do ciclo de Peg Gallagher na série. Essa trama que foi construída com tanto cuidado e sabedoria, termina sambando nas nossas caras com uma tentativa de suicídio e praticamente uma eutanásia feita por Sheila.
Aliás, tenho que confessar, que se tem uma personagem que não tenho feito jus em minhas reviews é Sheila. A personagem cresceu muito essa temporada, com um plot divertido atrás do outro e tem sido o grande alívio cômico da série. Sinceramente se Joan Cusack continuar atuando desse jeito, não sei aonde vamos parar de tanta risada. Ela em dobradinha com Peg fizeram os melhores momentos do episódio, tanto os mais fofos de se ver, quanto os mais engraçados como a épica morte de Peg, com Sheila sentada no travesseiro em cima dela mandando-a encontrar a luz. Isso é Shameless sambando na sua cara novamente... Sério, quanta cretinice!
Nos plots paralelos tivemos a barra de Ian e
Mickey sendo descobertos por Frank, que apesar de ter sido muito engraçado ver o pai chantageando o filho e soltando piadinhas sobre os dois, não podia me importar menos. Até mesmo a parada do
Mickey ir pra cadeia no final por causa de toda à história foi muito sem pé nem cabeça. Esse plot só ganharia de algum se Kev e V tivessem tido um (o que para Graça do meu bom Deus não teve). Até o plot do Steve treinando o time de futebol foi mais relevante... Desde o início sabíamos que Carl daria um ótimo zagueiro. Gallaghers Rules! Carl é o gladiador da família.
Não menos importantes, tivemos as tramas de Lip e Fiona no episódio. Fiona enfrentando toda a barra de voltar a estudar, acho que não só como um desafio para Lip, mas também por uma questão de superação própria. E Lip com toda a história da barra do filho, que apesar de ter rendido boas risadas com Karen está bem chatinho esse plot. Não consigo me definir sobre Laura Wiggins... Consigo rir com ela, mas tem momentos que acho bem forçadinhos, e também não curto muito a bipolaridade da personagem. No mais "Parenthood" foi esse apanhado de altos e baixos, com grande destaque para Louise Fletcher e Joan Cusack que fizeram o episódio valer à pena.
"Hurricane Monica" foi realmente um furacão passando por cima da série. Monica chegou, novamente, abalando as estruturas da família e dos amigos dos Gallaghers. Festas à noite, divisão de tarefas com Fiona de manhã, suporte ao time do filho... Realmente parece que as coisas estão mudadas. Monica é como esse grande curinga que você nunca sabe qual será o próximo passo mas que consegue se dar bem com todo mundo. Sem contar na docilidade da personagem... As vezes me perguntava de quem Debbie tinha herdado esse jeito toda meiguinha de ser, pois então, foi de Monica. Chloe Webb dá todo um carisma especial para a personagem, que apesar de estarmos sempre um pé atrás com a mesma não conseguimos não ama-la.
Monica tem realmente todo um tato com os filhos que Fiona com toda a sua brutalidade não chega nem perto. Vimos todo o carinho dela com Debbie e toda a sua senbilidade com a morte da avó; todo o seu apoio à Carl e o jogo de futebol; a preocupação com o sumiço de Lip; e toda a sensibilidade para falar com Ian e o consolar pela ida de Mickey para o reformatório... Eu me lembro de na primeira temporada Frank dizer que Ian era o que mais se parecia com a mãe, e nesse episódio eu consegui enxergar tudo isso, a parceria entre os dois, as trocas de olhares... Tudo muito singular. Quem não está nada feliz com a volta da mãe é Fiona, que ficou com os dois pés atrás, e é legal como os autores vão explorando a relação entre as duas e como Monica vai conseguindo baixar a guarda da filha aos poucos até aquela ótima cena no final em que Fiona troca a música.
Enquanto isso no núcleo B da história (sim, por que agora virou meio que um padrão o núcleo da casa de Sheila ser meio que um apêndice, e muito do bom, para os episódios), a cretinice rola solta... Desde chamar padres para exorcizar à casa à chamar o ex-genro para orar e acabar trepando com ele. Sério, Sheila novamente nos proporcionou cenas memoráveis, como à que vem tudo que ela já fez a sua mente e ela fala para o padre "Nothing comes to mind". Ri muito. Agora além de fobia à sair de casa ela tem paranóia com espíritos... Aonde vamos parar com Sheila?
Já Karen continua a mesma chata e bitch de sempre, tripudiando em cima do menino Lip que só está tentando ajudar, chantageando caras casados com quem dormiu em troca de dinheiro, se passando de interesseira para o casal adotivo... Sério, aonde vai toda a escrotice dessa menina? No final quase achei que ela teria uma non grata surpresa achando a mãe com Jody, mas acabou nem rolando. No mais "Hurricane Monica" foi isso... Veio, sacudiu as estruturas da série, mudou um pouco a dinâmica e deu um gás para Shameless chegar ao final dessa não tão boa segunda temporada.
4 comentários
Nossa Jairo quanta cretinice da sua parte! Depile seu coração!
ResponderExcluirOs episódios tem sido ótimos e insanos, a nível de Shameless, e por mais que a série esteja meio sem rumo eu tenho me divertido muito com as bobeiras que eles fazem! Sheila matando a Peg foi incrível! A discussão de Lip com FIona também... agora Steve, esse eu quero que morra!
Jairo, me tornei fã xiita da série!! Também acho que a série esta irregular, mas há plots que juro, me deixam nas alturas de tãos bons. Curiosamente, todos eles com Sheila. Ela sentando sobre a Peg... nossa, foi a a coisa mais insana do mundo. E ri litros quando ela falou com o padre e depois transou ( claro que ao som de Seal (que nunca mais vou ouvir do mesmo jeito, argh!!)) com o genro...
ResponderExcluirhauahuahuahuha Sheila é demais né?!
ResponderExcluirPois é Lucas outro que está péssimo essa temporada é Steve, merece ser enterrado no mesmo buraco q Kev e V! hauahuahuahauh
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!