Magic City 1x01: The New Year Of The Fin
31.3.12
A beleza está prestes a ficar feia!
À primeira vista, Magic City, a nova série da Starz, pode levar o espectador a pensar que alguém pegou partes de “Mad Men”, algumas de “The Sopranos” e umas pitadas de “Boardwalk Empire” se, sem querer, largou em uma espreguiçadeira em uma praia de Miami.
Ou algo assim.
Magic City parece ser bom o suficiente para que você veja pelo menos a sua première, mas se está um pouco desconfiado de que vai apenas reviver os mesmos casos com apenas um nome diferente você pode, como eu, se surpreender.
Às vezes visualmente lembra-se daquelas séries, mesmo que a ideia seja buscar um ângulo diferente.
Situado em Miami Beach em 1959, mais precisamente no dia da virada do ano de 58, Ike Evans (Jeffrey Dean Morgan), para mim eterno “John Winchester”, constrói o Miramar Playa Hotel à beira da praia, onde vemos celebridades, políticos e mafiosos se reunirem para jogar.
E ele – Ike Evans – é o rei desse castelo, mas, como Magic City tenta ressaltar várias vezes, é um castelo construído na areia.
A série, pelo menos no início, tenta mostrar o quanto o Miramar significa para Ike, embora pareça ser o homem mais sortudo vivo, já que o viúvo agora é casado com a linda Vera Evans (Olga Kurylenko).
Mas para que Ike concluísse a obra do Miramar foi necessário que vendesse 49% da propriedade para Ben "The Butcher" Diamond (Danny Huston), mas como o cara parece ser muito ambicioso nada mais normal do que o mafioso querer tomar conta do Hotel.
E se não fosse pelos problemas que Ike já sofre, o Hotel é cercado por sindicalistas que querem forçar Ike a sindicaliza, e como Ike para ser bem teimoso duvido que vá ceder e deixar que alguém diga o que ele pode ou não fazer em seu Hotel.
Mesmo que tenha que apelar para os mais sórdidos dos ataques, mas convenhamos, ele bem que tentou ser razoável com o chefe do sindicato, mas parece que ele não foi tão efetivo quanto os rapazes que aparecem mais tarde para ter uma “conversinha” com ele.
Embora “Magic City” traga elementos contextuais que pode ser encontrado em “Mad Men”, e mais o elemento mafioso de “The Sopranos”, a série parece estar trilhando seu próprio caminho.
Os contextos históricos, ícones, a revolução cubana e como tudo isso faz com Miami se torne o centro das atenções da época, e também com isso prenda a atenção do espectador, apesar de não possuir um elemento que faça que os espectadores fiquem naquela vontade de “quero mais”.
Ainda sim, acho que há muito a ser explorado, até porque mesmo antes de ir ao ar a série já estava renovada para a segunda temporada, sendo que a primeira contará com 10 episódios.
Foi interessante ver o desenvolver dos personagens em apenas um episódio, logo vimos o filho mulherengo de Ike – Stevie (Steven Strait) – e foi possível constatar, sem muito esforço, que o rapaz adora aprontar, mas quando o coração bate mais forte, o seu coração escolhe errado o levando a se apaixonar – e muito mais – pela mulher de Ben.
Ainda completam a trama como personagens principais Danny (Christian Cooke, que teve algumas participações em Doctor Who e Trinity), como filho sonhador de Ike, Lily (Jessica Marais), como a fogosa esposa de Ben, e a pequena Lauren Evans (Taylor Blackwell).
Outro ponto interessante a se ressaltar é que a Starz liberou mais nudez para “Magic City” do que para qualquer outra série, inclusive Spartacus que já é bem “liberal”.
4 comentários
O Jeffrey não serie o eterno ''Jonh Winchester''.
ResponderExcluirTo ansiosa ra ver essa série, tudo por causa do Jeffrey Dean Morgan e também porque o ar dos anos 50,60
Keila já corrigido, Não sei de onde tirei aquilo, pensei em um e escrevi outro kk
ResponderExcluirÉ com muito pesar no coração que digo que gostei dessa naba. Não sei se o suficiente pra acompanhar a temporada inteira, mas bem mais do que eu esperava, considerando que definitivamente não faz o meu estilo de série.
ResponderExcluirMas o elenco é muito bom (em todos os aspectos), a dinâmica do Ike (Batista) com os filhos é bem inesperada e ele não é o mafioso padrão que se vê por aí – bem longe do suvaquente Tony Soprano, graças a Deus. Agora, comassim a Starz liberou mais nudez do que pra Spartacus? Lá tem até nu frontal e em Magic City só teve a bunda do Jeffrey Dean Morgan, uns peitos com batom e a cena da mulher da piscina. Essa informação de mais nudez foi dada em entrevista ou algo do tipo? Porque aí até vale a pena ver mais alguns pela expectativa, #BOOM na minha futilidade! Ficarei de olho nos seus reviews pra saber mais sobre esse importante aspecto psicossocial, Jefferson!
Leo, eu li na entrevista em um site americano dado pelo chefe de produção da Starz mas se será verdade só os episódios dirão...
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!