Tiva? Será?


O alvo não era a Comandante Burris, mas um ex-oficial, que havia sido rastreado vendendo segredos de Estado. Com ordens para eliminá-lo no Paquistão, Ray fez, mas contra as ordens, em solo americano.

Burris foi, apenas, dano colateral, e na maior parte do episódio, fomos levados a acreditar que o marido, detetive de Washington, estava envolvido. Aparecendo na cena do crime, e o iate não ajudou.

Mas, para fãs da série – como eu, diga-se de passagem – seria fácil demais se isso acontecesse e não seríamos enganados tão facilmente, pelo menos eu não fui. Cheguei a desconfiar do Detetive Flowers, mas a verdade é que o colocaram apenas para florear a história – que trocadilho mais tosco, meu deus!

Finalmente sendo inocentado, porém, depois de Tony – estrela do episódio em vários níveis – levou-o a sossegar um pouco e a confiar na equipe NCIS. O vínculo na vida de dois policiais foi muito legal.

Foi interessante que Wendy, que em breve conheceremos, foi colocada em pauta novamente.Tão logo saiu Ray, outro obstáculo será jogado entre o namoro de Tony e Ziva?

Chamar de um namoro pode ser tiro no escuro, mas certamente, pareceu dessa maneira muitas vezes, ao longo destes últimos dois episódios, e ao longo dos anos também. Os olhares, as brincadeiras, as trocas, surpreendentemente, de vulnerabilidade.

Como dizem os americanos: “They're hot for each other”.

Se eles nunca admitiram e/ou perseguiram, ou se os fãs ainda querem que eles fiquem juntos, já é outra história. Mas esta semana e a passada foram muito divertidas de assistir, e a razão pela qual pode ser resumida em uma palavra: “Tiva”.

Foi ótimo ver DiNozzo sendo, simultaneamente, confidente e amigo de Ray, e abrigando seus próprios fortes sentimentos por ela. Em análise, Tony queria que ela fosse feliz, e queria acreditar que Ray poderia fazê-la feliz.

Com esse erro fora do caminho, qual será o próximo passo para eles?