Mais um ótimo episódio de Jane by Design!

Tem uma coisa que está me deixando intrigada nessa série. Eu quebro a cabeça tentando encontrar a resposta para essa questão, mas simplesmente não consigo! Alguém me diz em que momento da vida do Billy ele se interessou por Lulu? Quer dizer, eles dois não tem NADA a ver! Tudo bem que ambos são muito bonitos, etc, etc.... Mas até nisso são diferentes! Lulu tem aquela beleza associada à sua imagem de patricinha nojenta, milimetricamente calculada, e Billy... bem, Billy tem toda aquela atitude rebelde, aquele jeito gingado de andar e os cabelinhos loiros encantadoramente penteados para o alto... Gostaria muito de descobrir quando um olhou para o outro e decidiram que estavam a fim de sair se engalfinhando pelos cantos porque não consigo ver com bons olhos esse relacionamento!

Passei o episódio todinho morrendo de dó de Jane! Como assim, Billy sentado na mesa popular na hora do intervalo enquanto Jane fica andando sozinha pelo colégio? Está muito claro que ele não vai conseguir se adaptar a esse mundo e, caso consiga, tenho certeza que será objeto de ódio de muitos fãs de JBD! Acho que Jane não deveria ter perdoado o amigo tão facilmente como perdoou, quem sabe um charminho até o próximo episódio fizesse o rapaz cair em si e perceber que a mulher da vida dele é Jane. Aliás, quero só ver o que vai acontecer quando Lulu começar a sentir ciúmes da relação Billy/Jane, afinal, que namorada não se descabelaria ao saber que seu namorado fica abraçadinho com a amiga no sofá? Esse papinho de “vai atrás dela” definitivamente não cola... Até tentando ser legal Lulu é chata.

Agora que já descarreguei toda minha indignação, vamos ao desempenho de Jane no trabalho. Nessa semana sua missão foi fazer todas as vontades e tentar ao máximo agradar a inagradável Miyoko Sato, editora de uma importante revista de moda japonesa que irá visitar a DonovanDecker para, quem sabe, a empresa e sua coleção ser destaque em sua revista (coisa que nunca aconteceu antes).

Miyoko é muito sisuda e eu amei a forma como ela andava e falava, completamente rígida e inexpressiva, enquanto Jane e Jeremy faziam o possível e o impossível para satisfazê-la, inclusive sair à caça de uma comida meio-vegetariana que ela mal deu uma cheiradinha. No final das contas, como sempre, Jane se sai muito bem com toda sua meiguice e verborragia e, graças a ela, um lugar mais descontraído e um super- sanduíche, Miyoko resolve dar uma chance à Donovan. Um fator decisivo para que isso acontecesse foi que a editora “simpatizou” com Jane por ela fazer tudo errado, enquanto todas as outras pessoas (inclusive ela) tentam fazer as coisas certas o tempo todo. É isso que diferencia Jane das outras pessoas, fazer as coisas erradas torna-a verdadeira e, por que não, surpreendente, que é como a moda deve ser.

Ben, que até então estava meio apagado – tanto que eu o achava dispensável na série – teve mais destaque e conseguiu me cativar um pouco. Foi muito bonitinho vê-lo dando conselhos ao Billy, à Jane e sendo simpático com Rita Shaw (coisa que ele vem fazendo com muito empenho desde o início da série). Espero que consiga se redimir de tudo que fez de ruim à moça que, tá na cara, mantém sua paixonite por ele desde o colegial.

Por falar em paixonite de colegial, que coragem de Jane ao ir encontrar Nick no campo de baseball hein? Para uma garota insegura e excluída do convívio social dos colegas até que ela se saiu muito bem! Eu quase, quaaaaase acreditei que ele podia ser um cara legal até ele aparecer com aquela loira na lanchonete.... A frase “você pode ir comer” que Jane soltou no momento em que a “amiguinha” dele apareceu pôde ser interpretada de inúmeras formas, não?