A segunda temporada de Happy Endings continua sua missão de superar a primeira, entregando episódios que misturam com perfeição piadas inteligentes com momentos completamente vergonha-alheia e nonsense.

O foco do episódio foi a loja de Alex vendendo camisetas de bebê, que acabam se tornando um grande sucesso entre as adolescentes. Alex estava bem sem graça (tirando a piada do banco de esperma que quase me matou de rir), mas formou uma ótima dupla com Penny no meio das “Meninas Malvadas”, e eu não consegui não dar risada das duas tentando se passar por adolescentes moderninhas.

O plot das camisetas de bebê acabou afetando a busca de Jane pela filha que nasceu do óvulo que ela doou na adolescência, e que ela descobre ter se tornado uma "piriguete festeira". Eliza Coupe está se mostrando um dos destaques da série, e eu adorei o surto de Jane sendo maternal com todo mundo, e tentando raptar a filha – que no final não era filha dela de verdade, claro.

Já Max, que era meu personagem preferido da série na primeira temporada, me decepcionou nesse episódio pela forma com que tratou Dave, apesar de continuar engraçado como sempre. Não que a folga dele tenha sido forçada, afinal ele é folgado desde o primeiro episódio, mas daí a transformar o apartamento num motel de russos e querer mandar no trailer de Dave depois do amigo lhe oferecer ajuda? Tudo tem limite, né?

No mais, adoro a forma com que Happy Endings mostra Max, que nem parece ser gay, enquanto Brad, que aparentemente é hétero, levanta cada vez mais suspeitas – principalmente por causa do seu refinado gosto por vestidos.

PS: O próximo episódio terá participação da atriz Megan Mullally (a Karen de Will & Grace), interpretando a mãe de Penny. Mal posso esperar pra ver!