Nem preciso dizer que “The Big C” continua impecável, né? Roteiros sempre bem feitos, ótimas atuações, personagens cativantes, trilha sonora bonitinha... enfim, tudo perfeito. Olhando pro meu histórico de séries, é difícil achar alguma que se compare com “The Big C” no fato de nunca ter cometido um errinho sequer.

A entrada de Lee conseguiu deixar a série ainda melhor. Ele e Cathy realmente se parecem almas gêmeas, e a amizade deles rende alguns dos melhores momentos da série. As cenas no bar dos Ursos foram pra lá de engraçadas, e Paul vem conquistando cada vez mais a minha admiração. Afinal, é de se estranhar um cara hétero sem preconceito nenhum num bar cheio de gays. Pelo contrário, Paul se divertiu horrores, e fez piada sobre o sucesso que fez com os outros Ursos.

Também é impossível não gostar de Andrea, que está se revelando uma personagem muito forte e decidida. Fiquei surpreso com a química entre ela e Myk, afinal eles formam um casal bem incomum. Só não gostei da possibilidade de ele ser um ladrão. Isso com certeza vai abalar a relação entre eles, e eu confesso que estava torcendo muito pra que desse certo. Ah, e também nem comento o jeito com que Adam está tratando Andrea, o que sugere a possibilidade de ele estar sentindo alguma coisa por ela. Espero que tudo seja apenas um jeito idiota que ele encontrou pra tentar se sentir melhor – como bem disse Sean, que apareceu aqui só pra soltar suas pérolas.

Voltando a Lee e Cathy, fiquei suspeito com a cena na banheira. Por mais que eu não ache que Cathy esteja sentindo algo por ele, sempre fica uma desconfiança. E que coisa boa foi o retorno de Marlene! Já estava sentindo falta dela, sempre aparecendo em momentos decisivos para Cathy, e sempre com falas hilárias (“Fiquei sabendo que na primeira festa no céu você pode se masturbar à vontade, sem julgamento”). Tomara que a queda da unha seja apenas o começo de muitas coisas boas para Cathy. Depois de tantas complicações no tratamento, bem que ela merece.