Sirens 1x03: I.C.E.

17.7.11


Uma das coisas que eu mais valorizo numa série é quando ela, em algum momento, faz refletir. E este episódio teve exatamente esse efeito em mim.

Depois de dois episódios mais voltados para a comédia, “Sirens” fez sua incursão no drama, e confesso que mesmo gostando mais de dar umas risadas, adorei esse episódio. Tudo bem que o elemento utilizado para criar o drama (a morte) não é nem um pouco original, mas tudo foi desenvolvido tão bem que foi imposível não parar para pensar sobre o assunto.

Tudo começou quando Rachid encontrou um cadáver durante um resgate, e isso (aliado ao fato de o morto ser um cara solitário) acabou mudando um pouco a forma com que ele vê a vida – mas principalmente o final dela. Foi muito interessante ver um outro lado desse personagem, que até agora tinha servido apenas como alívio cômico, e o roteiro foi tão bem trabalhado que eu até senti uma peninha dele quando a namorada jogou umas verdades na cara dele e o abandonou. Como eu disse na review do episódio passado, acho que o Rachid é muito ingênuo, e, por mais que conviver com Stuart e Ashley não seja muito amadurecedor, esse trabalho como paramédico ainda vai ter muitas repercussões na personalidade dele.

Ainda nesse tema, vimos o trabalho de Stuart em encontrar um contato de emergência para quando ele morrer. Maxine era a escolha óbvia, e eu estou adorando a forma como o romance entre eles vem sendo trabalhado, no ritmo mais certo, sem pressa.

Mas, pra infelicidade dos fãs (inclusive eu), Ashley mais uma vez foi restringido a coadjuvante de luxo. Confesso que desde o começo eu sabia que o ECE dele era o Stuart, mas mesmo assim eu achei o momento da revelação muito bonitinho. Aposto que vai ter gente falando num sentimento “a mais” dele pelo amigo, mas mesmo não descartando essa hipótese, eu acho que tudo não passa de uma forte amizade mesmo.

Talvez Você Curta

3 comentários

  1. O episódio foi muito bonito sim, gostei. A cena que mais me chamou a atenção foi quando o Rachid, todo triste da vida, chama o Ashley no quarto e eles dois conversam, eu achei tão romântico (?), acho que rolou um clima ali. A série só vem acertando até agora, e espero que continue assim, mas eu quero que deem mais destaque ao Ashley, ele é muito fera.

    ResponderExcluir
  2. Eu também vejo Sirens mais como uma série de comédia, mas apesar desse episódio não ter gerado situações tão divertidas quanto os anteriores, foi um ótimo episódio para se assistir e, como você disse, refletir.

    Uma coisa que eu gostei nesse episódio é que, mesmo mudando de temática tão drasticamente, os personagens não deixaram de ser eles mesmos. O Stuart continua arrogante, cheio de si, mas fraco como uma gelatina por dentro, o Rachid além de continuar ingênuo, curioso e descuidado, também mostrou que não consegue ser equilibrado, a Max, assim como o Stuart - e talvez por isso mesmo eles sejam um casal certo e, mais do que isso, perfeito - tentando se mostrar forte e independente, mas frágil e carente e o Ashley brincalhão, mas reservado.

    Eu realmente espero que a namorada do Rachid volte em algum momento e que ambos percebam que eles são ótimos do jeito que estão: um casal de transa e nada mais, embora eu acredite que os dois dariam um casal legal.

    Anyway, esquecendo esse lance de casal e voltando ao episódio, eu demorei um dia para terminar de vê-lo, por causa de inúmeras paradas e porque sim, toda aquele reflexão estava me cansando, visto que não era isso que eu esperava de Siren, mas no fim estava com um belo sorriso no rosto e grato por um episódio mais tranquilo e reflexivo.

    Gostei do seu texto :D Acho que vou continuar lendo ^^

    ResponderExcluir
  3. Estou gostando bastante da série mas já estou receoso quanto o uso contínuo da mesma fórmula, os 3 episódios tiveram um formato e uma trama muito parecida.

    ResponderExcluir

Comenta, gente, é nosso sarálio!

Subscribe