Rizzoli & Isles 2x01/02: We Don't Need Another Hero / Living Proof

27.7.11

Demorou, mas saiu, galera ! Agora vamos que nem o tio Dexter, por partes. =D
No primeiro episódio da nova temporada da série, We Don't Need Another Hero, começamos a lidar com as conseqüências do ocorrido na finale da 1ª temporada, quando Rizzoli fez um sacrifício em nome da segurança de todos para pegar o bad guy da vez. O problema é que tudo isso acaba nos primeiros 10 minutos quando somos convencidos de que realmente ela está tensa e só ou tem uma baita de uma prisão de ventre. Ok, melhor começar pelo começo, vamos lá!

A Detetive Jane Rizzoli é homenageada em um evento para heróis da cidade de Boston e lá ficamos sabendo de alguns fatos como: Ela reviu um velho amigo e eles estão flertando, seu pai se divorciou de sua mãe e a Doutora Maura Isles quer ter um caso com o médico da Detetive. No entanto who cares, não é mesmo? Tendo em vista que os homens que entram na série são passíveis a mesma maldição do desaparecimento que acontece em Pretty Little Liars, a única coisa que fará diferença na trama é a Dona Ângela Rizzoli ter se separado do marido que, convenhamos, nunca fez nada na série, só consertava encanamentos.

De verdade, achei bem lento o episódio mesmo com as várias explosões. Como sempre Lorraine Bracco estava possuída e sempre ajuda a melhorar os episódios. Achei uma pena não terem mostrado Jane se recuperando e não somente curada do nada. E antes que eu me esqueça, o caso do episódio é o da Soldado que morre em uma explosão na porta do evento para os heróis. Daí, papo vai papo vem e com a ajuda do seu “par romântico” , Sgt. Major Casey, Jane acaba prendendo o bandido.

Eu sei que a série descambou para a comédia e que nada tem a ver com os livros de Tess Gerritsen, mas queria mesmo que fossem trazidas a tona os traumas por trás de toda a confusão da finale. Isles foi feita refém, Mike tomou um tiro e quase morreu. Só que nada disso foi desenvolvido. Pensando bem, ia ficar meio massacre de Seattle, esqueçam, melhor assim que Shondanizar a série.

Destaque para Bracco, Dona Rizzolona que é sem sombra de dúvida a personagem mais divertida da série. O cliffhanger para mim foi saber que ela iria morar com Jane.

Só para manter todo mundo ligado na rotatividade dos homens, aviso que,dois interesses românticos apareceram nesse episódio e ambos já foram limados da trama - O militar de Rizzoli por motivo de trabalho e o Dr. de Isles por ter síndrome de Pelé (falar de si na terceira pessoa).



Em Living Proof, uma mulher é levada desacordada por um homem até onde Maura e Jane tiram um dia de folga mergulhadas em lama medicinal. Elas tentam ajudar a mulher que acaba morrendo, contudo ela está grávida e Isles acaba fazendo uma cesária de emergência.

As investigações seguem enquanto Dona Rizzolona está numa trama envolvendo cores exóticas para tintas de parede, ela quer usar as mesmas na redecoração do apartamento de sua filha.

Por fim, acabamos por descobrir que a mulher morta fazia parte de um projeto de barriga de aluguel ilegal. Por alguns instantes eu desejei que todos levassem a criança e todo mundo para o Programa do Ratihno de tantos DNAs a fazer. Descobrimos também que a Dra. Isles sabe barganhar melhor que Jane em uma feira de garagem.

O episódio foi melhor que o primeiro. Achei o caso menos monótono e mais enrolado. Foi divertido ver Detetive Frost e Frankie Jr. brigarem por causa de um boneco - desculpe action figure - de um super herói avulso. Isso me fez até relevar a luta final sem sentido com Rizzoli procurando se enrolar  para depois resolver, zero em técnica policial.

Agora convenhamos, o povo da TNT é muito cretino. Eles forçam, e muito, a barra no tal subtexto só para manter o povo que se interessa nesse “subplot” animado. Só que fica cada vez mais claro que não tem nada a ver mesmo. Quero ver quando eles resolverem se assumir e dizer logo com todas as letras que: "não vai ter pegação galere, xô, xô, podem ir embora”. Ou sairem do armário com essa história, senão vai se tornar algo cansativo vê-las sempre sozinhas e ferradas no amor, só pegando um loser atrás do outro. 

Eu trato Rizzolis & Isles como meu porto seguro da summer season, eu vejo, rio e me divirto. Uma série que fugiu completamente do seu referencial, mas que consegue fazer disso algo interessante tendendo mais a comédia. E eu recomendo a todos que a vejam assim, como uma bela comédia de 45 minutos.Vamos ver o que rola nos próximos capítulos.

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4 comentários

  1. Tive uma leve impressão de já ter visto o segundo ep., talvez em Bones - sei lá, vejo tantos eps. aleatorios de tantas series em minhas noites de insônia que talvez seja um roteiro criado por mim na minha louca cabeça.

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  2. Concordo com vc Erika, tem que ver Rizzoli & Isles como comédia, pq drama não é há muito tempo. Realmente, o primeiro ep. foi lento, mas eu ri tanto com o mau gosto da Isles pra homens, tanta gente por ai e ela vai e fica logo com o pai do RJ Berger? O segundo ep. foi bem melhor, gostei muito que a mãe da Rizzoli tenha se tornado um personagem mais regular na historia, e na vida da Rizzoli, e que o pai dela tenha sumido da serie, ele era chato demais.

    p.s.: os livros da Tess Gerritsen são ótimos, não só os da serie Rizzoli and Isles, mas os outros também. É uma pena que a serie só os usou pra pegar os personagens e iniciar a historia. A Isles dos livros é uma personagem muito mais interessante que na serie, assim como a Rizzoli.

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  3. Eu gosto muito da Isles dos livros e acho a Rizzoli meio chata.Por incrível que pareça a Angie Harmon pegou muita coisa da Rizzoli dos livros, ela é bem ranzinza, resmungona e desarrumada. Só fica estranho pq no livro ela é uma baixinha, meio feiosa.

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  4. Exatamente Erika, brincadeiras a parte, Rizzoli & Isles é uma serie pra ver sem compromissos, por isso que são poucos episódios e que quase em nada lembram o clima tenso dos livros.... com relação ao subtexto... como a produtora-executiva da série saiu da equipe de Bones infelizmente eu acho que Rizzolis & Coxinhas vai acabar indo pelo mesmo caminho... o que vai fazer com que os fãs eventualmente se cansem com o passar do tempo.

    Gostei mais do segundo episodio que do primeiro até pelo fato de achar que esses assuntos de Afeganistão e 'confraternização' entre soldados já estão tão batidos nas séries fora que a Jane parece conhecer toda a cidade de Boston (teve o New Kids on the Block agora esse soldado)!! rsrsrs

    PS: Esqueceram a Jo Friday, achei um ABSURDO!!! rsrs

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