Eu não disse que ia melhorar?

Tudo bem que “Falling Skies” ainda tem muito a percorrer pra chegar ao nível de um “Game of Thrones” da vida, mas já deu bons sinais de melhora neste terceiro episódio.

O ponto de partida da história foi a chegada do Dr. Harris ao grupo de sobreviventes, apresentando uma alternativa para tirar o equipamento alienígena das costas das crianças raptadas sem matá-las. Logo os líderes do grupo decidem resgatar o filho de Tom, Ben, para poder testar o novo método nele, mas o resgate dá errado, e eles acabam resgatando o filho de outro sobrevivente. Quando isso aconteceu, eu já previ que ia dar merda, afinal os roteiristas não iam ter coragem de fazer mal ao filho do protagonista.

Uma sacada legal do episódio foi os aliens terem usado Hal para mandar uma mensagem para os sobreviventes, e o fato de Tom ser um professor de História finalmente serviu para alguma coisa importante dentro da trama. O conflito dele com o médico no final do episódio foi até interessante, mas esse é um ponto no qual a série continua devendo: desenvolvimento de personagens. Ainda não deu para se identificar com ninguém, ou pelo menos sentir alguma coisa se de repente um deles for morto.

Os efeitos também parecem ter melhorado com relação ao episódio piloto. A cena do resgate teve as doses certas de ação e tensão, e as máquinas já não pareciam tão “duras” quanto antes. Vale notar ainda que a cena ocorreu em ambiente claro, sem o uso de tomadas escuras para esconder os efeitos. Como eu disse na review passada, gostei bastante do design das criaturas, e esse episódio também acertou ao mostrá-las bem de perto (com direito à claustrofóbica cena de Tom lutando com o alien).

Enfim, essa semana “Falling Skies” conseguiu criar um clima interessante, e me deixou realmente ansioso pelo próximo episódio. Ainda falta criar tramas que favoreçam os personagens e a dinâmica do grupo, mas ela está no caminho certo.