É exatamente assim que eu fico assistindo "The Big C".

Só uma imagem para descrever como é assistir “The Big C”. Tamanha a gostosura do roteiro, das atuações, e de todo o resto, não raro eu me pego sorrindo involuntariamente, com a maior cara de bobo em frente à tela. Mas é impossível não ficar assim diante de Laura Linney, e esse retorno da série não poderia ter sido mais gracinha.

De fato, a primeira cena não foi nem um pouco gracinha (na verdade, foi assustadora), mas a brilhante idéia de ter Marlene de volta através dos devaneios de Cathy me deixou muito feliz. Phyllis Somerville, que interpreta a doce senhora, foi um dos destaques da primeira temporada, e a morte dela representou uma perda enorme à série. Felizmente, ela está de volta, apenas para protagonizar algumas das cenas mais engraças do episódio.

Apesar de terem descoberto o câncer de Cathy, as vidas de Paul e Adam pouco mudaram: o primeiro continua um bobão, e o segundo um idiota. Felizmente, Paul é um bobão divertido (a cena dele fumando maconha com a esposa foi impagável), enquanto Adam é apenas irritante. Se bem que, se tratando de “The Big C”, até piadas de peido são engraçadas.

Até Sean, mesmo estando mais limpinho, morando numa casa e numa relação séria com Rebecca, não consegue abandonar velhos hábitos, como dormir no quintal. Foi totalmente imprevisível a reação dele ao descobrir sobre o câncer da irmã, tentando ser forte quando na verdade estava desabando por dentro.

Enquanto isso, descobrimos que os tratamentos para o câncer de Cathy não estão surtindo efeito, e ela decide buscar uma segunda opinião com um famoso oncologista, mas marcar uma consulta com ele parece impossível. Ri muito quando ela se travestiu de representante farmacêutica e invadiu o consultório, mas foi graças ao Dr. Todd que ela conseguiu a consulta. Aliás, eu não gosto muito da possibilidade de “algo mais” entre Cathy e o doutor. A relação dela com Paul é muito fofa, e eu não acho que ele mereça ser trocado (mesmo agindo de forma infantil após ter descoberto que Todd beijou Cathy).

Mas mesmo com o retorno de Marlene, o destaque do episódio foi para o cachorro Thomas. Impossível não dar risada com a atuação dele, ressurgindo dos mortos todo molenga por causa dos remédios. Já estou prevendo um Emmy no futuro desse talentosíssimo ator!