O dia em que Glee me fez chorar.

Tem gente que chora fácil, que chora por tudo. Basta começar aquele comercial de margarina com a família feliz e pronto, lá vem um turbilhão de lágrimas. Eu não sou assim e mesmo que também não seja uma insensível completa, não é tão simples me deixar emocionada.

Hoje, foi a vez de Glee me pegar. Não tinha qualquer expectativa em relação ao funeral e até cheguei a cogitar a morte de Jean antes de assistir ao episódio, mas comigo, funcionou perfeitamente. Sempre gostei dessa trama de Sue Sylvester. Ela é sempre tão caricata na maldade, que a relação com a irmã me fazia acreditar mais na personagem. Talvez por isso eu tenha ficado tocada com toda a história, especialmente com o discurso e música de ‘A fantástica fábrica de chocolates’, que eu conheço tão bem da minha infância. Honestamente, achei tudo muito bonito e tocante.

É bom adicionar um drama mais pesado de vez em quando, para sair da zona de conforto, porque é claro que Glee tem drama. O problema é que ele geralmente está relacionado a alguém saindo do armário ou sofrendo bullying por ser homossexual. Isso cansa muito e creio que esse episódio foi uma mostra de que é possível fazer cenas emocionantes e conectadas às canções sem que a série perca sua identidade.

Além disso, o desenvolvimento da tensão pré-nacionais vai bem. Jesse falou para Finn TUDO o que eu sempre quis dizer. Ele não canta bem, não dança bem e é um baita paspalho. O problema é que Finn começou a acumular aquele sentimento de vingança contra Jesse e mesmo aquele discurso dele para Quinn, enquanto terminavam, não me convence muito. Vamos ver no que vai dar.

O festival de “verdades” de Jesse continuou a toda. Fiquei muito interessada em fazer essa aula de “jurado para reality show”, porque deve ser mega divertido. Óbvio que discordei de todas as opiniões dele. Adorei Santana, Mercedes e Kurt cantando. Os três foram simplesmente ótimos, assim como Rachel, que nunca perde o vozeirão.

Nem preciso repetir (mas repito) que odeio Terri Schuester e acho as participações dela completamente inúteis. O lance das passagens aéreas poderia ter sido resolvido de mil outras maneiras que não envolvessem a presença dela. Outra coisa meio boba está no plot de “Will abandona o Glee Club para virar estrela de Hollywood”. Todo mundo sabe que isso não vai acontecer e que logo ele retorna para Emma e sua coleção de coletes, mas tudo bem. É como Sue Sylvester tentando destruir o New Directions. A gente sabe que não vai sair da tentativa, mas nos divertimos do mesmo jeito.

"Back to Black" - Amy Winehouse: Santana (Naya Rivera)

"Some People” - Gypsy: Kurt (Chris Colfer)

"Try a Little Tenderness" - Otis Redding: Mercedes (Amber Riley)

"My Man” - Barbra Streisand: Rachel (Lea Michele)

"Pure Imagination" - Willy Wonka & the Chocolate Factory: Kurt (Chris Colfer), Finn (Cory Monteith), Tina (Jenna Ushkowitz) & Artie (Kevin McHale)