Survivor 22x04: Don't You Work For Me?
11.3.11Eu não falei que essa temporada seria épica?
Na semana passada, Russell Hantz foi eliminado pela primeira vez em três temporadas. Infelizmente, ele ainda tinha mais uma chance de continuar no jogo, vencendo todos os desafios da Ilha da Redenção daqui pra frente.
Muita gente acabou achando que os produtores iriam roubar para que ele pudesse voltar ao jogo e continuar enchendo a paciência de todos os espectadores e... Eles não poderiam estar mais errados! No segundo duelo da temporada, o bem (Matt) e o mal (Russell) se enfrentaram em mais um challenge repetido.
Aliás, os duelos até agora não foram nada criativos, mas pelo menos foram cheios de tensão. Eu praticamente não consegui nem fechar os meus olhos e arriscar perder um momento do desafio. E quase tive um ataque cardíaco com as falhas dos dois jogadores, já que nenhum dos dois conseguiu vencer a prova na primeira tentativa.
Como vocês podem perceber, eu sou um daqueles fãs de Survivor que odeia Russell com todas as forças e o acho incrivelmente superestimado como um jogador, mas respeito algumas de suas jogadas (os blindsides de Kelly, John e a quebra do empate de Laura, todos de Samoa). Então, vê-lo perdendo um desafio tão simples seria um sonho.
Para a minha alegria, o Matt venceu seu segundo desafio da Ilha da Redenção e continua no jogo, eliminando o Russell, que nos proporcionou o melhor momento de todo o ano até agora. Vê-lo chorando igualzinho uma criança após perder a sua bola só porque foi eliminado pela primeira vez foi simplesmente hilário.
Mesmo se humilhando desse jeito, Russell conseguiu arruinar o jogo de seus adversários mais uma vez. Kristina e Philip, que foram para a plateia do desafio, acabaram descobrindo que a Zapatera perdeu o challenge passado de propósito na semana passada e que Ralph possui um ídolo de imunidade, após ele tentar se defender das acusações do Russell.
Toda a sequência foi ótima, mostrando que o jogo realmente está imprevisível e que as coisas vão mesmo esquentar durante a fusão, já que uma das tribos já sabe as cartas que a outra tem na manga. Quer dizer, pelo menos dois membros dessa tribo. Ou seria esse só o plano do Philip?
O velho louco, que até então estava até um pouco são no episódio, teve a ideia de contar para o Rob apenas metade da fofoca, ou seja, espalhar que a Zapatera tem um ídolo, mas não falar a pessoa especifica. Tudo isso foi um plano para manter a Kristina no jogo por mais um tempo, mas não é que o velho voltou ao seu modo normal e acabou contado pro Boston Rob tudo no final. Ou seja, Philip apenas se queimou mais ainda com sua tribo.
Na Zapatera, o clima continua dividido. Após Sarita e Ralph chegarem com as notícias da eliminação oficial do Russell, a aliança de seis pessoas que o eliminou na semana passada comemorou, enquanto Krista e Stephanie ficaram mais tristes. A única esperança das duas era vencer todos os challenges e esperar o Russell voltar da Ilha da Redenção, mas pelo menos uma das partes do plano realmente NÃO vai acontecer.
O challenge de imunidade e recompensa dessa semana foi puro merchandising para uma loja de ferramentas, mas isso não quer dizer necessariamente que ele foi ruim. Pelo contrário, o challenge foi bastante tenso, já que as duas tribos não queriam ir para o Conselho Tribal mais uma vez e lutaram pela vitória até o fim. A Zapatera conseguiu uma leve vantagem da metade do desafio e, por isso, venceram sua terceira imunidade.
A Ometepe realmente não tem sorte. Essa é a terceira vez que eles vão para o Conselho Tribal e a única vez que eles venceram imunidade foi quando a tribo adversária resolveu perder apenas pra tirar o Russell do jogo, mas isso provavelmente é culpa da própria tribo. Como eles tiram Matt e até mesmo Francesca, e deixam Natalie e Andrea no jogo, que são bem menos atléticas dos que os dois?
Mesmo com algumas mulheres fracas na tribo, Boston Rob, que acabou encontrando o ídolo de imunidade durante a visita de Kristina e Philip à Redemption Island, prefere tirar Kristina, que não decepcionou em nenhum desafio até agora, nem mesmos nos mais físicos.
Enquanto Boston Rob quer tirar a minha adorada Velha Louca, todos os outros membros da Ometepe estão cansados do comportamento abrasivo e lunático do Philip, que continua caçando caranguejos como se eles fossem tigres e faz questão de reunir a tribo após mais uma derrota pra avaliar a participação de todos no desafio.
Por um momento eu até pensei que as marionetes do Boston Rob, também conhecidos como Grant, Natalie, Andrea e Ashley, iriam parar de obedecer ao seu “mestre”, mas não é que eu estava completamente errado? Nunca vi um grupo de pessoas tão bem controladas quanto esses quatro.
No Conselho Tribal, o grande tema foram as segundas chances e se Kristina merecia mesmo continuar no jogo depois de ir contra eles nas duas primeiras votações. Enquanto isso, todos continuaram falando mal do comportamento do Philip, que está ficando cada vez mais louco.
No final, os votos acabaram sendo divididos (SÉRIO? Essa é a quarta vez seguida que estão dividindo os votos, gente! Vamos arranjar estratégicas melhores!), mas Kristina acabou sendo eliminada por 4 a 3 votos do Philip. Será que a velha vai conseguir vencer o Matt na Ilha da Redenção? Eu acho que não, mas eu já errei tanto nas minhas apostas que ainda acho que ela tem uma chance de continuar no jogo por mais algum tempo.
Na semana que vem, as coisas prometem continuar tão boas quanto essa semana. Na Ometepe, Philip vai enlouquecer mais ainda e tentar fazer algumas jogadas estratégicas. Na Zapatera, as discípulas de Russell, Stephanie e Krista, vão tentar criar rachaduras na aliança majoritária... E parece que elas vão conseguir! Além disso, Matt e Kristina se enfrentarão em mais desafio TENSO da Redemption Island.
4 comentários
Cara,eu gosto do Russel, mas honestamente? Não dava pra ele levar o jogo com os mesmo movimentos pela 3ª vez. Ele que se acha tão fodão deveria ter feito nova estratégia e parar de acreditar que o medo que ele impõem ia garantir alguma coisa.
ResponderExcluirNo fim, foi bem feito pra ele, que se acha superior ao próprio jogo e qq outro jogador, subestimando a concorrência. Deu no que deu.
Como ousa não falar de SARITA MARAVILHOSA que supostamente manda na Zapatera inteira?!
ResponderExcluirEnfim, adorei esse episódio também, mas agora já deu do Matt né. Eu torci pra ele ficar e Russell rodar, e aconteceu, mas se ele continuar e encher com isso de "SOU UNDERDOG", vai ser demais pra minha saúde.
Concordo que o Russell é superestimado, só ganhou a popularidade, o "respeito" e "admiração" que tem hoje porque jogou com muita gente burra e apagada em Samoa, o que fez dele, um jogador excêntrico e agressivo (não tiro os méritos do hobbit, queimar meias numa temporada cheia de gente invisível justifica o foco excessivo da edição nele, até para salvar a temporada), destaque absoluto da primeira vez que jogou. Isso aliado ao fato dele encontrar ídolos a torto e a direito e ao fato de muita gente ter emburrecido em Heroes Vs. Villains - convenhamos, Sandrão tentou avisar os Heroes milhões de vezes da cagada que estavam fazendo em não tirar Russell e eles não se ligaram, e a grande virada na tribo dos Villains só ocorreu porque Tyson foi burro de não seguir a estratégia de dividir os votos, permitindo que o hobbit salvasse Parvati com outro ídolo providenciado pela produção.
ResponderExcluirAliás, muito me admira você me escrever um "SÉRIO? Essa é a quarta vez seguida que estão dividindo os votos, gente! Vamos arranjar estratégicas melhores!", considerando que a estratégia basicamente funcionou perfeitamente todas as vezes que usaram, menos quando Tyson deu pra trás. Se você tem os números e a confiança no grupo pra isso, é sim a melhor maneira de jogar o jogo sem se preocupar com o elemento surpresa do ídolo, e não faz sentido dizer "achem estratégias melhores" só porque você está cansado dessa.
A temporada está mesmo se desenhando muito bem, só acho uma puta babaquice permitirem que as tribos assistam os duelos na Redemption Island, porque na minha opinião o grande diferencial dessa twist canalha seria se passarem semanas e semanas sem as tribos terem ideia de quem ainda estaria lá e poderia voltar, ou seja, chegar na merge com todo mundo se cagando de medo sem saber se Russell ainda tava lá ou se era qualquer outro avulso que poderia fazê-los tomar na urra.
Concordo que o Russell é superestimado, só ganhou a popularidade, o "respeito" e "admiração" que tem hoje porque jogou com muita gente burra e apagada em Samoa, o que fez dele, um jogador excêntrico e agressivo (não tiro os méritos do hobbit, queimar meias numa temporada cheia de gente invisível justifica o foco excessivo da edição nele, até para salvar a temporada), destaque absoluto da primeira vez que jogou. Isso aliado ao fato dele encontrar ídolos a torto e a direito e ao fato de muita gente ter emburrecido em Heroes Vs. Villains - convenhamos, Sandrão tentou avisar os Heroes milhões de vezes da cagada que estavam fazendo em não tirar Russell e eles não se ligaram, e a grande virada na tribo dos Villains só ocorreu porque Tyson foi burro de não seguir a estratégia de dividir os votos, permitindo que o hobbit salvasse Parvati com outro ídolo providenciado pela produção.
ResponderExcluirAliás, muito me admira você me escrever um "SÉRIO? Essa é a quarta vez seguida que estão dividindo os votos, gente! Vamos arranjar estratégicas melhores!", considerando que a estratégia basicamente funcionou perfeitamente todas as vezes que usaram, menos quando Tyson deu pra trás. Se você tem os números e a confiança no grupo pra isso, é sim a melhor maneira de jogar o jogo sem se preocupar com o elemento surpresa do ídolo, e não faz sentido dizer "achem estratégias melhores" só porque você está cansado dessa.
A temporada está mesmo se desenhando muito bem, só acho uma puta babaquice permitirem que as tribos assistam os duelos na Redemption Island, porque na minha opinião o grande diferencial dessa twist canalha seria se passarem semanas e semanas sem as tribos terem ideia de quem ainda estaria lá e poderia voltar, ou seja, chegar na merge com todo mundo se cagando de medo sem saber se Russell ainda tava lá ou se era qualquer outro avulso que poderia fazê-los tomar na urra.
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