Fringe 3x16: Os

13.3.11


 Treze dias esperando Fringe. Uma potencial boa notícia. Um sino tocando no final do episódio.
Duas semanas nunca pareceram tão longas, não é mesmo? Fiquei enlouquecida com essa pequena pausa, mas estou feliz que já acabou, especialmente quando podemos ter esperanças sobre a renovação de Fringe.  Nessa notícia recentemente publicada pelo Série Maníacos, nossa favorita aparece como “aposta segura na renovação”. Não é oficial e pode ser que a especulação esteja errada, mas por enquanto, me darei o direito de sonhar com meu desejo realizado ao ver Fringe bem distante da tal “bolha do cancelamento”.
Tudo isso nos traz a esse episódio de retorno. Interessante, curioso, criativo e até mesmo assombrado. São tantos elementos que nem sei exatamente por onde começar. Acho que vou pela ordem dos meus adjetivos.
Interessante porque eu gostei muito dos homens-balão. Lógico que a série é campeã em trazer casos bizarros, mas mesmo assim, fiquei esperando ansiosa para ver onde tudo aquilo iria acabar. A essa altura do campeonato ninguém mais assiste à série e fica surpreso ao descobrir a ligação do evento da semana com as ações de Walter, mas como aquilo tudo era um mistério até mesmo para ele, esperei ainda mais.
Curioso porque, até o fim, eu fiquei tentando entender como a mistura de dois dos elementos mais pesados presentes em nosso planeta conseguiam formar uma molécula mais leve que o próprio ar. Criativo porque misturaram essa base científica ao debate recorrente sobre os limites de todas essas experiências, somando tudo à mitologia da série.
Pelo menos para mim, a explicação sobre o porquê daquela mistura ser possível foi perfeitamente plausível. Walter alterou a ordem das coisas e agora nitrogênio liquido serve para derreter e o que deveria ser denso, se torna leve e flutuante. Imagino a imensidão de possibilidades que se abrem diante de nós.
Prova disso está na tal “assombração”. Quem aí não riu da cara do Walter quando ele soou o sino e esperou que Nina Sharp fosse possuída pelo Preto velho, digo, por William Bell? Eu sei que eu ri aqui e depois fiquei boquiaberta ao ver Olívia literalmente recebendo o santo. Não sei até que ponto Ana Torv conseguirá levar mais esse papel dentro da série, mas nas duas frases que ela disse ali, eu juro que senti a vibração de Belly na voz dela. No final das contas, a tal teoria do imã que seria capaz de trazer as almas (que são energia) de volta não era um completo absurdo, fruto da imaginação de um cientista louco.
Tudo isso leva a crer que a solução para evitar a destruição mútua entre os dois universos que conhecemos pode estar mais próxima do que imaginamos. Aliás, há quem defenda que são múltiplos universos por aí e eu estou nesse grupo.
Sobre a relação estranha que se estabeleceu entre Peter e Olivia, não sei bem o que dizer. Acho que não era bem essa o relacionamento que os fãs do casal estavam esperando, mas o que me intrigou não foi bem isso, mas o que Peter fará com seus estudos sobre os shapeshifters. Minha teoria é a de que ele pretende transformar uma dessas criaturas numa cópia perfeita dele, que fosse capaz de manejar o Dispositivo do Apocalipse. Ainda estou pensando se a questão genética ou o fator humano seria essencial nesse caso, mas se por algum acaso eu acertar, acho que vamos descobrir os detalhes e as reais intenções de Peter com esse plano.
Também não posso esquecer  de comentar a situação trabalhista vergonhosa de Astrid. Confesso que tenho pena dela naquele laboratório, se livrando de litros de sangue e tendo que limpar o chão depois de Walter jogar Mentos na Coca-Cola. Aliás, que fique registrado para futuros estudos. A explosão funciona também com genéricos e se você preferir sujar sua casa com refrigerantes de origem duvidosa, o efeito pode ser até mais bombástico.
Não deixarei de lado a participação de Jorge Garcia, o eterno Hurley, de Lost e novo arroz de festa da TV americana. A conversa dele com Walter foi mais de conteúdo humorístico mesmo, embora muita gente esteja tentando encontrar easter eggs deixados dentro das escotilhas, como se os produtores de Lost tivessem previsto, meses e meses antes que isso aconteceria.
Para quem não viu o Observador, a dica de hoje exige atenção. Fiquem de olho muito aberto ou peguem uma lupa para encontrá-lo, porque dessa vez, foi quase um trabalho de detetive. O dito cujo está na multidão, muito ao longe, a partir do momento em que os policiais anunciam que encontraram uma key-card no local do roubo do Ósmio.  Aliás, caso alguém não saiba ainda, “Os”, que dá nome ao episódio, é o símbolo de representação desse elemento na Tabela Periódica.

O Glyph Code da vez é EARTH. Como a explicação para essas referências nunca é complicada demais, creio que diga respeito às mudanças causadas na Terra depois que Walter atravessou para o Lado B. Ele mesmo disse que os efeitos estavam começando a se repetir por aqui e tantas mudanças radicais na natureza das coisas estão causando um forte desequilíbrio no planeta.

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2 comentários

  1. Esse seriado tinha que ser chamado FreeDragon, porque o qu7e produz de desgraça e destroí o trabalho alheio feito co suor e honestidade...

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  2. Esse seriado tinha que ser chamado FreeDragon, porque o qu7e produz de desgraça e destroí o trabalho alheio feito co suor e honestidade...

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