Grey's Anatomy 7x15: Golden Hour
23.2.11Golden Hour: 42 minutos que valem ouro.
Pavor no coração dos familiares, apreensão em meio aos corredores, e tensão dentro das salas de operação: toda a complexidade de sentimentos que envolvem a atmosfera de um pronto socorro, magistralmente simplificada por Shonda Rhimes através de uma volta às raízes. Raízes essas, que a sete anos ajudou a firmar Grey's Anatomy como um dos melhores dramas de sua geração, e agora, sete anos depois, volta para reafirmar o valor que a série ainda conserva. E só quem realmente conhece a série sabe o quão valiosa ela pode ser!
O melhor episódio da temporada? Talvez. A melhor atuação de Ellen Pompeo e o maior destaque já dado a Meredith Grey durante esse ano? Com certeza. Foi maravilhoso ver Meredith sobre os holofotes, se sacrificando, lutando bravamente para honrar o posto de protagonista que, há tempos não lhe era mais ofertado. Ela foi atenciosa com os pacientes, corajosa com as cirurgias e, mesmo diante de dezenas de outros casos, sensível perante uma única perda... Grey foi a base de tudo, o pilar de sustentação de um Seattle Grace Hospital em caos.
Ao lado de Derek, Meredith foi também uma grande entusiasta da descontração em certas partes do episódio. A cena do elevador por exemplo: toda a conversa subliminar e os trejeitos do casal... simplesmente impagável. O desejo de engravidar dos doutores é tão grande quanto o meu apoio para que isso se realize. Afinal, depois de tantas mágoas e lágrimas compartilhadas, o mínimo que eles merecem é poder compartilhar também a alegria de ter um filho. Hormônios e disposição não faltam, muito menos a minha torcida!
Se por um lado, o convite de apadrinhamento recebido por Yang deixa Grey insegura, por outro, segurança foi o que não lhe faltou ao afirmar que havia algo errado com a esposa de Webber. Chief e o Alzheimer, será algum tipo de carma? Primeiro Ellis, e agora Adele. Não tem jeito, retirar o ''alvo'' das costas de Meredith e depositar todas as nossas esperanças sobre ela é inevitável. Até porque, em apenas uma semana, a caça parece ter se transformado de uma vez por todas em caçadora.
E quando o assunto é transformações, é impossível não citar o chocante exemplo de Bailey: a doutora mal humorada e linha dura, antes apelidada de ''nazista'', que hoje passa as horas fornicando em leitos ao lado de um enfermeiro não menos depravado. A cena em que Derek flagra o casal na cama é um épico! Fora Chandra Wilson que, genial como sempre, firma-se cada vez mais como um grande e adorado trunfo da comédia. Sem palavras, é para se aplaudir de pé!
Quer saber outra coisa digna de se aplaudir de pé? A coragem de Henry ''Duquette''! Que, convenhamos, vem deixando o esteriótipo de ''déjà vu'' de lado, e começando assim, a criar sua própria identidade. Adorei vê-lo preocupado em relação ao seu ''concorrente'', pois foi mais uma prova de que o empenho dele é tão grande quanto o meu apoio. Henry se declarou sem medo e sem remorso, balançou Altman por fora, e com certeza, provocou um terremoto de sentimentos dentro dela. Só resta saber agora o tamanho desse estrago.
Já Karev, pode até fazer seus estragos de vez em quando, mas a perícia dele é mesmo concertar as coisas. Era obvio que ele deixaria o jogo de lado para cuidar da criança, pois ele não exita, ele não fraqueja... não decepciona. Alex é uma máquina cirúrgica altamente competente, movida apenas por uma bateria: o coração. Bateria essa que, ao que tudo indica, ganhou mesmo a preciosa potência do afeto de Fields. Isso mesmo, força total rumo a chefia da residência!
E quanto ao possível romance entre Lexie e Avery? Eu prefiro não sofrer por antecipação. Apenas o fato de ter que pensar no assunto já me deixa enjoado! O clima esquenta cada vez mais e no fundo eu sei que a hora, um dia, pode chegar. Só que é totalmente irracional para mim, fã incondicional de Mark e Little Grey, pensar que algo do tipo possa vir acontecer. Mas tudo bem, continuo firme, esperando pelo melhor, me preparando para o pior e aceitando o que vier.
Golden Hour foi sensacional! São episódios como esses que vêm para nos lembrar o porquê começamos a assistir séries como essas. Revigora nossa mente e, sem dúvida, enriquece a temporada. Aliás, excelente temporada!
Pavor no coração dos familiares, apreensão em meio aos corredores, e tensão dentro das salas de operação: toda a complexidade de sentimentos que envolvem a atmosfera de um pronto socorro, magistralmente simplificada por Shonda Rhimes através de uma volta às raízes. Raízes essas, que a sete anos ajudou a firmar Grey's Anatomy como um dos melhores dramas de sua geração, e agora, sete anos depois, volta para reafirmar o valor que a série ainda conserva. E só quem realmente conhece a série sabe o quão valiosa ela pode ser!
O melhor episódio da temporada? Talvez. A melhor atuação de Ellen Pompeo e o maior destaque já dado a Meredith Grey durante esse ano? Com certeza. Foi maravilhoso ver Meredith sobre os holofotes, se sacrificando, lutando bravamente para honrar o posto de protagonista que, há tempos não lhe era mais ofertado. Ela foi atenciosa com os pacientes, corajosa com as cirurgias e, mesmo diante de dezenas de outros casos, sensível perante uma única perda... Grey foi a base de tudo, o pilar de sustentação de um Seattle Grace Hospital em caos.
Ao lado de Derek, Meredith foi também uma grande entusiasta da descontração em certas partes do episódio. A cena do elevador por exemplo: toda a conversa subliminar e os trejeitos do casal... simplesmente impagável. O desejo de engravidar dos doutores é tão grande quanto o meu apoio para que isso se realize. Afinal, depois de tantas mágoas e lágrimas compartilhadas, o mínimo que eles merecem é poder compartilhar também a alegria de ter um filho. Hormônios e disposição não faltam, muito menos a minha torcida!
Se por um lado, o convite de apadrinhamento recebido por Yang deixa Grey insegura, por outro, segurança foi o que não lhe faltou ao afirmar que havia algo errado com a esposa de Webber. Chief e o Alzheimer, será algum tipo de carma? Primeiro Ellis, e agora Adele. Não tem jeito, retirar o ''alvo'' das costas de Meredith e depositar todas as nossas esperanças sobre ela é inevitável. Até porque, em apenas uma semana, a caça parece ter se transformado de uma vez por todas em caçadora.
E quando o assunto é transformações, é impossível não citar o chocante exemplo de Bailey: a doutora mal humorada e linha dura, antes apelidada de ''nazista'', que hoje passa as horas fornicando em leitos ao lado de um enfermeiro não menos depravado. A cena em que Derek flagra o casal na cama é um épico! Fora Chandra Wilson que, genial como sempre, firma-se cada vez mais como um grande e adorado trunfo da comédia. Sem palavras, é para se aplaudir de pé!
Quer saber outra coisa digna de se aplaudir de pé? A coragem de Henry ''Duquette''! Que, convenhamos, vem deixando o esteriótipo de ''déjà vu'' de lado, e começando assim, a criar sua própria identidade. Adorei vê-lo preocupado em relação ao seu ''concorrente'', pois foi mais uma prova de que o empenho dele é tão grande quanto o meu apoio. Henry se declarou sem medo e sem remorso, balançou Altman por fora, e com certeza, provocou um terremoto de sentimentos dentro dela. Só resta saber agora o tamanho desse estrago.
Já Karev, pode até fazer seus estragos de vez em quando, mas a perícia dele é mesmo concertar as coisas. Era obvio que ele deixaria o jogo de lado para cuidar da criança, pois ele não exita, ele não fraqueja... não decepciona. Alex é uma máquina cirúrgica altamente competente, movida apenas por uma bateria: o coração. Bateria essa que, ao que tudo indica, ganhou mesmo a preciosa potência do afeto de Fields. Isso mesmo, força total rumo a chefia da residência!
E quanto ao possível romance entre Lexie e Avery? Eu prefiro não sofrer por antecipação. Apenas o fato de ter que pensar no assunto já me deixa enjoado! O clima esquenta cada vez mais e no fundo eu sei que a hora, um dia, pode chegar. Só que é totalmente irracional para mim, fã incondicional de Mark e Little Grey, pensar que algo do tipo possa vir acontecer. Mas tudo bem, continuo firme, esperando pelo melhor, me preparando para o pior e aceitando o que vier.
Golden Hour foi sensacional! São episódios como esses que vêm para nos lembrar o porquê começamos a assistir séries como essas. Revigora nossa mente e, sem dúvida, enriquece a temporada. Aliás, excelente temporada!
2 comentários
As resenhas do Luan são sempre ótimas, não tenho o que comentar :)
ResponderExcluirAcho que os meus amigos que dizem que Grey's é só mais um seriado médico, deveriam ser calados com episódios como esse. E Golden Hour, concordando com o Luan, um dos melhores episódios da temporada veio ajudar a comprovar porque Grey's é a minha série favorita.
As resenhas do Luan são sempre ótimas, não tenho o que comentar :)
ResponderExcluirAcho que os meus amigos que dizem que Grey's é só mais um seriado médico, deveriam ser calados com episódios como esse. E Golden Hour, concordando com o Luan, um dos melhores episódios da temporada veio ajudar a comprovar porque Grey's é a minha série favorita.
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