Grey's Anatomy 7x13: Don't Deceive Me (Please Don't Go)
7.2.11Para alguns, um novo coração batendo. Para outros, um velho coração partido.
Algumas hipóteses, várias dúvidas e muitas, mas muitas expectativas. Em posse de um cliffhanger estarrecedor, Grey's Anatomy conseguiu transformar seu breve hiato em uma longa e dolorosa espera. Espera essa que vinha se tornando cada vez mais angustiante e obsessiva ao longo das duas últimas semanas, até que finalmente pudemos assistir a Don't Deceive Me (Please Don't Go): um episódio que, dadas as expectativas, acabou se mostrando menos turbulento que o esperado. O que, convenhamos, não foi necessariamente ruim.
Afinal, certas coisas nunca são ruins de se ver, e a insana disputa pela chefia da residência é um ótimo exemplo disso. Ainda mais quando essa disputa se mostra acompanhada da perversa sagacidade de Cristina Yang, pois é ai que vê-la se torna muito mais divertida. Até porque, passamos tanto tempo comemorando a volta de uma cirurgiã, que por muitas vezes esquecemos de procurar sinais que mostrassem a volta de Yang enquanto pessoa. Se fazendo de vítima e manipulando até a própria Meredith, seu falso choro se mostrou a prova cabal para a veracidade de seu surpreendente retorno. Ela foi diabólica destruindo Jackson, endiabrada arrasando na cirurgia... foi até mais ''humana'' perante seus pacientes o que, para mim, é a evolução de uma essência espiritual que continua intacta. E como é bom ver que realmente continua!
Assim como continuam os estudos de Derek sobre o Alzheimer, um arco tão delicado, que ganhou a participação emocionante de uma velha conhecida: na pele de uma esposa devastada pela doença do marido, L. Scott Caldwell (Rose de Lost) pesou no drama para mostrar que o sofrimento muitas vezes transcende o paciente e acerta em cheio aqueles que estão a sua volta. E nem mesmo Karev escapou pois, fragilizado e sobrecarregado, até o doutor mais centrado da residência conseguiu ter seu dia abalado pela doença. O que teria sido de Alex sem Meredith e seus conselhos, sua amizade? Sem aqueles dois minutos de confidências que tiveram o dom de salvar o dia? Nada foi mais honroso e justo do que ver Alex se desprendendo das vaidades para ceder seu lugar à Meredith, e nada será mais honroso e justo do que ver que esse sacrifício valeu a pena. Meredith e Derek comemorando os resultados, Karev comemorando a tão sonhada chefia: é isso que eu espero.
Aliás, já pensou que bom seria se Miranda resolvesse transmitir toda essa comemoração através do Twitter? Foi simplesmente sensacional ver que a doutora conseguiu transformar a rede social em um instrumento de ensino e aprendizagem. Little Grey, Kepner e, quem diria, até mesmo o Chief, caíram nas graças de um aplicativo que, queira ou não, se tornou responsável por salvar a vida de um paciente. Fora toda a descontração que isso ocasionou para o episódio, como por exemplo, o épico momento em que Webber pede ajuda à Owen para ver as ''tetas de Bailey'' na internet! E se você também quiser vê-las, pode tentar a sorte no Twitter da doutora: @MirandaBaileyMD.
E falando em sorte, é exatamente disso que nosso ''quadrado amoroso'' precisará. Vimos um pai totalmente fascinado, um ''padrasto'' completamente receptivo e uma mãe inteiramente entregue. O choque de realidade dos três doutores pode até ter sido mais ameno do que o esperado, mais de maneira alguma foi menos emocionante. O ultrassom de Torres não trouxe apenas a confirmação de que uma nova vida crescia dentro dela, trouxe também a certeza de que uma nova perspectiva florescia diante dos seus olhos. Eu não tenho dúvidas de que o apoio de Mark e o tão esperado perdão de Arizona foram só o começo! E o que falar então sobre nosso 4º elemento,a pequena e frágil garota que inocentemente acaba sempre como principal vítima do destino? Sim, Lexie nos emocionou apenas pelo simples fato de se emocionar, de ser humana, de expressar sua revolta pela concretização de um sonho que nunca lhe pertenceu. Ela não queria mágoas, não queria filhos, ela somente queria ter Sloan ao seu lado. E é justamente isso que ela precisa entender, nunca mais haverá SOMENTE Sloan ao seu lado. Minha torcida incondicional pelo bem do casal continua, porém eu sei que só nos resta esperar... esperar e ter fé.
Grey's Anatomy volta bem de mais um hiato, e chega ao meio da temporada fazendo sua parte. Não foi um episódio excepcional, até porque, não precisou ser. Foi simplesmente um bom episódio, com ótimos momentos, em meio a uma excelente temporada.
Algumas hipóteses, várias dúvidas e muitas, mas muitas expectativas. Em posse de um cliffhanger estarrecedor, Grey's Anatomy conseguiu transformar seu breve hiato em uma longa e dolorosa espera. Espera essa que vinha se tornando cada vez mais angustiante e obsessiva ao longo das duas últimas semanas, até que finalmente pudemos assistir a Don't Deceive Me (Please Don't Go): um episódio que, dadas as expectativas, acabou se mostrando menos turbulento que o esperado. O que, convenhamos, não foi necessariamente ruim.
Afinal, certas coisas nunca são ruins de se ver, e a insana disputa pela chefia da residência é um ótimo exemplo disso. Ainda mais quando essa disputa se mostra acompanhada da perversa sagacidade de Cristina Yang, pois é ai que vê-la se torna muito mais divertida. Até porque, passamos tanto tempo comemorando a volta de uma cirurgiã, que por muitas vezes esquecemos de procurar sinais que mostrassem a volta de Yang enquanto pessoa. Se fazendo de vítima e manipulando até a própria Meredith, seu falso choro se mostrou a prova cabal para a veracidade de seu surpreendente retorno. Ela foi diabólica destruindo Jackson, endiabrada arrasando na cirurgia... foi até mais ''humana'' perante seus pacientes o que, para mim, é a evolução de uma essência espiritual que continua intacta. E como é bom ver que realmente continua!
Assim como continuam os estudos de Derek sobre o Alzheimer, um arco tão delicado, que ganhou a participação emocionante de uma velha conhecida: na pele de uma esposa devastada pela doença do marido, L. Scott Caldwell (Rose de Lost) pesou no drama para mostrar que o sofrimento muitas vezes transcende o paciente e acerta em cheio aqueles que estão a sua volta. E nem mesmo Karev escapou pois, fragilizado e sobrecarregado, até o doutor mais centrado da residência conseguiu ter seu dia abalado pela doença. O que teria sido de Alex sem Meredith e seus conselhos, sua amizade? Sem aqueles dois minutos de confidências que tiveram o dom de salvar o dia? Nada foi mais honroso e justo do que ver Alex se desprendendo das vaidades para ceder seu lugar à Meredith, e nada será mais honroso e justo do que ver que esse sacrifício valeu a pena. Meredith e Derek comemorando os resultados, Karev comemorando a tão sonhada chefia: é isso que eu espero.
Aliás, já pensou que bom seria se Miranda resolvesse transmitir toda essa comemoração através do Twitter? Foi simplesmente sensacional ver que a doutora conseguiu transformar a rede social em um instrumento de ensino e aprendizagem. Little Grey, Kepner e, quem diria, até mesmo o Chief, caíram nas graças de um aplicativo que, queira ou não, se tornou responsável por salvar a vida de um paciente. Fora toda a descontração que isso ocasionou para o episódio, como por exemplo, o épico momento em que Webber pede ajuda à Owen para ver as ''tetas de Bailey'' na internet! E se você também quiser vê-las, pode tentar a sorte no Twitter da doutora: @MirandaBaileyMD.
E falando em sorte, é exatamente disso que nosso ''quadrado amoroso'' precisará. Vimos um pai totalmente fascinado, um ''padrasto'' completamente receptivo e uma mãe inteiramente entregue. O choque de realidade dos três doutores pode até ter sido mais ameno do que o esperado, mais de maneira alguma foi menos emocionante. O ultrassom de Torres não trouxe apenas a confirmação de que uma nova vida crescia dentro dela, trouxe também a certeza de que uma nova perspectiva florescia diante dos seus olhos. Eu não tenho dúvidas de que o apoio de Mark e o tão esperado perdão de Arizona foram só o começo! E o que falar então sobre nosso 4º elemento,a pequena e frágil garota que inocentemente acaba sempre como principal vítima do destino? Sim, Lexie nos emocionou apenas pelo simples fato de se emocionar, de ser humana, de expressar sua revolta pela concretização de um sonho que nunca lhe pertenceu. Ela não queria mágoas, não queria filhos, ela somente queria ter Sloan ao seu lado. E é justamente isso que ela precisa entender, nunca mais haverá SOMENTE Sloan ao seu lado. Minha torcida incondicional pelo bem do casal continua, porém eu sei que só nos resta esperar... esperar e ter fé.
Grey's Anatomy volta bem de mais um hiato, e chega ao meio da temporada fazendo sua parte. Não foi um episódio excepcional, até porque, não precisou ser. Foi simplesmente um bom episódio, com ótimos momentos, em meio a uma excelente temporada.
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