House 7x09: Larger Than Life
21.1.11Todo herói tem sua kryptonita!
Sim, todo mundo tem seu ponto fraco e essa é a mais pura verdade. É verdade também o fato de que as pessoas são diferentes umas das outras e, por isso, sempre divergem quanto às suas fraquezas. Porém, nós, amantes de séries, partilhamos todos de um mesmo "calcanhar de Aquiles": o hiato. É durante ele que enfraquecemos, que definhamos... que sentimos a dor que a espera por uma série pode causar. E confesso que sofri muito desde o final do ano passado quando o doutor e a sua equipe entraram em hiato, ainda mais depois de ver que a série tinha, enfim, voltado a trilhar o caminho certo. E se você, assim como eu, também ficou doente à espera de House, uma coisa eu posso dizer: Larger Than Life é um bom remédio.
O baixista de uma banda, interpretado por Matthew Lillard (Salsicha da versão live-action de Scooby-Doo), salva a vida de uma mulher desconhecida nos trilhos do metrô e acaba conseguindo, junto com a fama de herói, um desmaio repentino. Um caso simples, sem grandes reviravoltas ou fortíssimas emoções, mas que conseguiu surpreender porque se entrelaçou de uma maneira muito interessante em meio à trama. A condição de heroísmo do paciente acabou impulsionando, direta e indiretamente, várias atitudes que no final do dia acabaram fazendo a diferença. E, às vezes, fazer a diferença vale muito mais do que fazer um super diagnóstico.
Para Taub, por exemplo, valeu a redenção. Martha começou, mas a esposa do nosso paciente foi quem, inconscientemente, terminou de dar o choque de realidade responsável por abrir a mente do doutor. Acabar com um casamento de vinte e dois anos talvez tenha sido a maior demonstração de amor e fidelidade que ele poderia dar. Demonstração essa, que só foi possível graças a uma dolorosa inversão de papéis. Ao mesmo tempo em que Rachael enxerga em Phil o homem que ela nunca teve, Taub vê, através do ''rival'', a verdade que ele sempre procurou. Toda a infelicidade dela, toda a culpa de dele... o divórcio virá para exorcizar uma relação que há muito tempo aprisiona seus vários demônios. E são em cenas como a do doutor vandalizando sua própria foto, que podemos perceber o quão demoníaco é isso tudo.
Aliás, apesar de ter gostado do foco que esse arco obteve, venho sentindo a falta de uma trama voltada também para os outros membros da equipe. Principalmente Chase e Foreman que, por uma série de fatores, não vêm conseguindo o destaque de antigamente. Já está na hora da dupla mostrar que é possível brilhar mesmo sem Cameron e Thirteen por perto. Afinal, se o ''Hitler'' pôde, porque o ''bonitinho'' e o ''negro'' também não podem ficar sob os holofotes (ainda que esses holofotes não iluminem nenhum outdoor)?
E como se chega aos holofotes? Com atitudes heróicas, é claro. Foi justamente nas palavras provocativas de quem entende do assunto, o paciente, que House encontrou a coragem para enfrentar o que ele pensou ser sua kryptonita: a sogra. Candice Bergen (Shirley Schmidt de Boston Legal) é a responsável por dar vida a uma mulher mal humorada e com complexo de Deus que, para Cuddy, nada mais é do que a versão materna de House! Mas então por que será que, mesmo detestando a própria mãe, a doutora foi acabar ao lado de alguém que é exatamente como ela? Porque ambos, embora donos de uma personalidade extremamente complicada, forçam-se a mudar quando estão perto de um amor em comum: Cuddy. Foi impagável ver a doutora dar um sermão a respeito de relacionamentos para House, e foi melhor ainda ver o doutor dopar Wilson e a própria sogra, mas o mais engraçado mesmo foi perceber que na verdade, suas semelhanças tornaram tudo isso desnecessário! Tanto é que a mãe da Cuddy, não só garantiu a inesperada bênção para o namoro deles, como também o ''estalo'' para o diagnóstico do baixista (catapora). Que sogra que nada, kryptonita mesmo é trocar a companhia de Cuddy pela TV!
A verdade é que House voltou bem do hiato. Com um episódio bom dentro do que, para mim, continua sendo uma temporada ótima. O doutor conseguiu ser insano e engraçado de uma maneira que, por algumas vezes, me deixou nostálgico. E confesso... isso foi muito bom.
Sim, todo mundo tem seu ponto fraco e essa é a mais pura verdade. É verdade também o fato de que as pessoas são diferentes umas das outras e, por isso, sempre divergem quanto às suas fraquezas. Porém, nós, amantes de séries, partilhamos todos de um mesmo "calcanhar de Aquiles": o hiato. É durante ele que enfraquecemos, que definhamos... que sentimos a dor que a espera por uma série pode causar. E confesso que sofri muito desde o final do ano passado quando o doutor e a sua equipe entraram em hiato, ainda mais depois de ver que a série tinha, enfim, voltado a trilhar o caminho certo. E se você, assim como eu, também ficou doente à espera de House, uma coisa eu posso dizer: Larger Than Life é um bom remédio.
O baixista de uma banda, interpretado por Matthew Lillard (Salsicha da versão live-action de Scooby-Doo), salva a vida de uma mulher desconhecida nos trilhos do metrô e acaba conseguindo, junto com a fama de herói, um desmaio repentino. Um caso simples, sem grandes reviravoltas ou fortíssimas emoções, mas que conseguiu surpreender porque se entrelaçou de uma maneira muito interessante em meio à trama. A condição de heroísmo do paciente acabou impulsionando, direta e indiretamente, várias atitudes que no final do dia acabaram fazendo a diferença. E, às vezes, fazer a diferença vale muito mais do que fazer um super diagnóstico.
Para Taub, por exemplo, valeu a redenção. Martha começou, mas a esposa do nosso paciente foi quem, inconscientemente, terminou de dar o choque de realidade responsável por abrir a mente do doutor. Acabar com um casamento de vinte e dois anos talvez tenha sido a maior demonstração de amor e fidelidade que ele poderia dar. Demonstração essa, que só foi possível graças a uma dolorosa inversão de papéis. Ao mesmo tempo em que Rachael enxerga em Phil o homem que ela nunca teve, Taub vê, através do ''rival'', a verdade que ele sempre procurou. Toda a infelicidade dela, toda a culpa de dele... o divórcio virá para exorcizar uma relação que há muito tempo aprisiona seus vários demônios. E são em cenas como a do doutor vandalizando sua própria foto, que podemos perceber o quão demoníaco é isso tudo.
Aliás, apesar de ter gostado do foco que esse arco obteve, venho sentindo a falta de uma trama voltada também para os outros membros da equipe. Principalmente Chase e Foreman que, por uma série de fatores, não vêm conseguindo o destaque de antigamente. Já está na hora da dupla mostrar que é possível brilhar mesmo sem Cameron e Thirteen por perto. Afinal, se o ''Hitler'' pôde, porque o ''bonitinho'' e o ''negro'' também não podem ficar sob os holofotes (ainda que esses holofotes não iluminem nenhum outdoor)?
E como se chega aos holofotes? Com atitudes heróicas, é claro. Foi justamente nas palavras provocativas de quem entende do assunto, o paciente, que House encontrou a coragem para enfrentar o que ele pensou ser sua kryptonita: a sogra. Candice Bergen (Shirley Schmidt de Boston Legal) é a responsável por dar vida a uma mulher mal humorada e com complexo de Deus que, para Cuddy, nada mais é do que a versão materna de House! Mas então por que será que, mesmo detestando a própria mãe, a doutora foi acabar ao lado de alguém que é exatamente como ela? Porque ambos, embora donos de uma personalidade extremamente complicada, forçam-se a mudar quando estão perto de um amor em comum: Cuddy. Foi impagável ver a doutora dar um sermão a respeito de relacionamentos para House, e foi melhor ainda ver o doutor dopar Wilson e a própria sogra, mas o mais engraçado mesmo foi perceber que na verdade, suas semelhanças tornaram tudo isso desnecessário! Tanto é que a mãe da Cuddy, não só garantiu a inesperada bênção para o namoro deles, como também o ''estalo'' para o diagnóstico do baixista (catapora). Que sogra que nada, kryptonita mesmo é trocar a companhia de Cuddy pela TV!
A verdade é que House voltou bem do hiato. Com um episódio bom dentro do que, para mim, continua sendo uma temporada ótima. O doutor conseguiu ser insano e engraçado de uma maneira que, por algumas vezes, me deixou nostálgico. E confesso... isso foi muito bom.
2 comentários
Eu não achei esse episodio o "Melhor" desta temporada e sim o Mais engraçado(principalmente quando o House dopa a sogra e o Wilson). Esse também foi um dos casos mais interessantes(eu não sabia que era possivel ter catapora e nenhum tipo de machucado). E sim essa está sendo a melhor temporada de House.
ResponderExcluirEu não achei esse episodio o "Melhor" desta temporada e sim o Mais engraçado(principalmente quando o House dopa a sogra e o Wilson). Esse também foi um dos casos mais interessantes(eu não sabia que era possivel ter catapora e nenhum tipo de machucado). E sim essa está sendo a melhor temporada de House.
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!