Apesar da ilustre presença de Michelle Dressler, Hawaii Five-0 está longe de ser empolgante como 24 horas.

Depois de um excelente episódio e da construção de um vilão, a serie volta à rotina, ou seja, o marasmo está de volta. Quando eu assisto a uma serie de ação, quero ver o protagonista enfrentando grandes ameaças, a máfia, grandes organizações maléficas como a SD-6, os chineses, os alemãs ou qualquer outro povo. Se tem uma coisa que não quero é ver uma investigação bem sem graça que dá na cara logo no começo do episódio quem é o culpado e que tem como grande vilão, uma mulher mimada que queria se livrar do marido e tirar grana de seu pai. Wo Fat era a minha grande esperança mas tudo indica que os produtores não estão nem um pouco interessados em trabalhar uma trama bem amarrada, coerente e emocionante e sim garantir a audiência com mais do mesmo, afinal já existem muitas series de investigação e todas elas têm altos índices apesar de serem todas iguais e realizarem os mesmos plots.

Você pode me dizer que o episódio serviu aprofundar nosso conhecimento Steve mas, vem cá, eu já estou cansado de saber que ele sente a morte do pai e que se envolve emocionalmente em suas investigações. Você pode me dizer que serviu para conhecermos a ex-mulher de Chin e eu cairei no sono, com esta historinha dele ter sido acusado de corrupção injustamente e ter perdido tudo para garantir a segurança de seus entes queridos. E você pode me dizer que o episódio só serviu para Danno fazer algumas piadinhas e discutir com Steve como de praxe, aí terei que concordar. Apesar da repetição o que mais funciona em Hawaii Five-0 é o alívio cômico, Danno, o que é divertido porém muito pouco para uma serie de ação tão badalada.

Para terminar, preciso dizer que Kono tem que ficar mal sim por não ter percebido que o cara era o bandido. Fala sério, o resto do planeta percebeu.