Parenthood 2x05/06/07: The Booth Job/Orange Alert/Seven Names
18.11.10Não adianta, Parenthood pode até possuir seus defeitos, mas a série continua gostosinha de se ver.
Eu lembro que nas reviews iniciais de Parenthood que eu escrevi, havia dito que esperava um desenvolvimento maior das tramas da série ou que, pelo menos, ela se desse ao trabalho de mostrar a que veio nesta segunda temporada. Isso aconteceu? Mais ou menos. Dizer que não tivemos um avanço na história seria um erro da minha parte, mas me parece que Parenthood tem um pouco daquilo que vejo em Glee: Uma situação diferente a cada episódio, onde há poucas coisas para interligá-los.
Essa falta de continuidade na narrativa pode vir a ser um problema para certos telespectadores (eu acho isso uma coisa extremamente chata em Glee, mas...), só que em Parenthood isso não me incomoda nem um pouco, muito pelo contrário. Acredito que para uma programa que mostra o cotidiano de uma família enorme e transloucada, essa seja a melhor opção de se tocar a série.
No episódio The Booth Job, vimos a aproximação de Sarah com seu chefe quando ela foi escolhida para acompanhá-lo em uma feira ou coisa do gênero. Sinceramente, não sei se foi a macumba do Bruxo-do-Estoque ou se não vou muito com a cara do Gordon, porque prefiro bem mais ver Sarah com o Mike.
Só não entendi o porquê de Sarah dar uma de secretária quando achei que seu trabalho fosse como designer, mas até que foi bem bacana ela tendo sucesso finalmente em alguma coisa.
Duas coisas que eu reclamava no início dessa temporada foram consertadas: Calaram a boca da Haddie, dando assim mais espaço a Amber, e o marido da Julia proclamou por mais espaço a si mesmo (e no roteiro, creio eu).
Primeiro que essa história da amiguinha-certinha-que-na-verdade-é-safada tá mais rodada que a prória amiga da Amber. Ainda bem que a menina não é mais aquela irresponsável do episódo piloto, aliás, ela foi a única personagem de Parenthood que ganhou um desenvolvimento digno até agora. Os episódios Orange Alert e Seven Names, entretanto, mostraram a garota que fazer o certo nem sempre apaga o passado, como o que aconteceu quando a mãe de sua amiga descobriu que a filha é uma bêbada sem causa. Mas nada que deva abalá-la demais... força Amber, amigos vão e vem!
Finalmente consegui decorar o nome do marido da Julia (sentirei falta do apelido de Marido-doméstico). E não é para menos, o Joel (\o/) finalmente ganhou voz e falou com todas as letras que não suportava mais passar o dia com a Menina-prodígio, já que ela até começou a lhe ensinar certas tarefas do lar. Exageros à parte, estou que nem o Zeek, satisfeito por ele ter conseguido arrumar um bico.
No entanto, a Julia deu o pé, e ele já queria a perna-manca inteira, tanto que no novo emprego, ele não pôde pegar a Menina-prodígio na escola pois já estava muito ocupado. O ruim é que nem a mãe também quer ficar com a garota, e Julia nem ao menos tem coragem de deixá-la com a família no caso de haver certos desencontros mentais.
Kristina foi bastante suportável no quinto episódio, e eu gostei bastante da história do PFSAA (Pais de Filhos com Síndrome de Asparger Anônimos), melhor ainda foi quando Adam se juntou ao grupo para contar como todos os seus irmãos o cobram demais e seu filho nem aí para ele. Realmente triste.
Outra coisa boa foi o dia das sete demissões. Jurava que o Gordon iria mandar acrescentar a Sarah na lista só porque os dois começaram a namorar, e daí ela quebraria a cara, mas nem aconteceu. Só digo que essa história de despedir é barra pesada, meu pai certa vez teve de fazer coisa parecida e foi bem ruim, mas estou me desviando da review nesse momento, enfim, foi legal ver o núcleo da família do Adam sem problemas mais banais como vinha acontecendo.
Não devo me esquecer de Krosby que finalmente tomou atitude e pediu Jasmine em casamento. Já estava vendo a hora dela fazer o pedido (até que iria ser bem legal). O resultado do plot foi que bateu em Krosby um repentino e passageiro arrependimento pós-noivado, algo que como disse Adam, é normal.
No mais, eu iria falar sobre o casal mãe e pai Braverman, mas os dois são tão aleatórios quanto a Haddie e seu draminha com o menino-pobre.
P.S.: Review tripla significa vida agitada... da próxima, tentarei não me atrasar (tanto!).
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