One Tree Hill 8x06: Not Afraid
1.11.10Se era para ser divertido, Not Afraid cumpriu bem seu papel. Mas sendo sincero, não foi tão bom quanto eu esperava.
Depois de cinco semanas que, praticamente, quase não nos deixaram respirar devido a tantas tragédias acontecendo ao mesmo tempo, One Tree Hill pisa no freio, e faz sua segunda festa de Halloween na história da série. Servindo, assim, como ótimo pano de fundo para esquecer os problemas e focar-se na diversão. Porém, infelizmente, alguns plots introduzidos por aqui não casaram de forma coerente com a ocasião, além de deixarem aquela terrível sensação de "já vi isso antes".
É muito bom conhecer novos talentos musicais, e One Tree Hill sempre nos dá essa oportunidade. Está certo que é cedo prever qual será o caminho a ser seguido com a introdução de Erin (ao menos foi o nome que ela deu), mas eu não tenho como deixar de falar que a entrada da Mia Catalano na narrativa foi bem parecida: Uma garota com problemas pessoais que vê na música um meio de escapismo. A partir daí Haley (com Peyton na época) a descobre e a lança no mundo profissional da música. Lógico que isso é apenas uma previsão do que me parece que irá acontecer. E espero estar errado, nem que seja uns 5%.
Outro plot que me incomodou bastante foi a recuperação da Quinn. Como se já não bastasse nós termos o "privilégio" de todo ano conhecer um novo psicopata na cidade, o Mark vai e repete o mesmo trauma que aconteceu à Peyton na quarta temporada. Tudo bem que depois de oito anos, a série pode se dar ao luxo de cometer erros dessa laia, mas pô, foram duas histórias rodadas no mesmo episódio. DUAS! Só não fiquei decepcionado mesmo porque gostei demais da pequena cena do Clay mostrando a Quinn que a câmera irá salvá-la, e não o revólver.
Feitas as reclamações (putz, esqueci de falar do Mouth, Millie, Alex, Chase e Mia!), vamos partir para as coisas boas da série, ou seja, as almas e a essência de One Tree Hill. Começando por Brooke e a chegada da sogrinha botando banca só porque tem mais dinheiro que uma designer de moda famosa. Eu ADOREI a mãe do Julian e a sua cara de pau tremenda. E como cereja no sundae, a mulher ainda faz o filho ser um dos 101 dálmatas da Cruela Devil (que é a própria). Realmente Impagável.
Mas nada se comparou a família Scott e o capeta do Chuck juntos. O moleque é tão talentoso quanto o Jamie, e foi realmente engraçado o trote que ele passou nos amigos... eu bem que achei que o Jamie deveria ter se fantasiado de Laura-Arrasta-a-perna, duvido se o Chuck iria continuar com a bossalidade que só ele tem.
Brooke de laranja-de-um-filme-que-ninguém-conhece, Mouth de gostosão (-not), Nathan de gângster e Haley de cheerleader grávida, ou seja, ELA MESMA na quarta temporada, foram simplesmente demais. Eu estou amando essa maior interação que está havendo entre os núcleos e os personagens, algo que senti muito falta na temporada passada, mas que foi corrigido no início desta.
No mais, Not Afraid, mesmo com os erros cometidos, foi um episódio que deu para se sentar, relaxar e rir bastante.
P.S.: Eu morri demais com o crossover de OTH com The Walking Dead no início do episódio, além de poder ver a delícia que foi a Brooke vestida de Kitana do Mortal Kombat.
P.S.2: A versão da abertura dessa semana foi a melhor até agora. Já estou a procura do download da música... se alguém souber onde encontro, posta aí vai.
P.S.3: Eu jurava que a garota com quem a Haley falava iria se revelar sendo a Psyco Katie. Graças que não foi por aí. E aliás, cadê a doida? Dan a matou e só será revelado no final? Já pensou?
P.S.4: Desculpa pelo atraso da review da série, sei que é o texto pelo qual vocês MAIS ESPERAM no S.A, e atribuo motivos técnicos para explicar o ocorrido.
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