Até agora, o melhor episódio da série.

Novamente, No Ordinary Family voltou a mostrar aquilo que mais eu havia apreciado sobre o piloto: a capacidade de navegar com bastante eficiência entre vários gêneros. Além disso, o episódio avança em tramas que, se estendidas por mais alguns episódios, se tornariam cansativas.

Resolver logo a trama sobre os poderes que JJ oculta dos pais foi uma decisão correta, eliminando assim uma trama que já começava a se tornar muito desinteressante já que, mesmo se baseando em uma situação muito coerente – o desejo de um filho que os pais sintam orgulho dele – ela jamais fora desenvolvida com muita profundidade.

Já Daphne aprendeu, mesmo estando com seus poderes há tão pouco tempo, que o acesso ilimitado aos pensamentos alheios nem sempre garantirá que ela saberá a verdade sobre tudo. Mesmo que ache a situação um pouco forçada – foi uma enorme seqüencia de pensamentos ambíguos – esse engano da telepata adicionara, espero, alguma dúvida na sua cabeça sempre que ela ouvir os pensamentos de alguém, podendo criar alguns futuros dilemas interessantes

Apesar das tramas supracitadas serem boas, aquela que mais despertou meu interesse foi a da garota capaz de criar terremotos. Mesmo temendo pelo o que essa trama conspiratória pode fazer com a série – hello, Heroes! – fico curioso para saber qual o envolvimento do chefe de Stephanie com a origem dos poderes vistos na série, e a ação proporcionada pelos confrontos dos super-poderosos é divertida e bem produzida.