Fringe 3x05: Amber 31422

7.11.10


“Só os que vão ao extremo descobrem o quão longe podem ir”.
Um viva pelo fim do hiatus e vamos falar de Fringe, porque eu já não aguento mais, de tanto tempo que passou. Continuo feliz com o andamento da temporada, até agora indefectível. Impressionante o nível de qualidade que a série atingiu e essa capacidade de criar dois mundos tão distintos e tão críveis ao mesmo tempo.
O assunto da vez são as zonas de quarentena. Fazia tempo que precisávamos ir mais fundo nesse tema e entender melhor como a coisa toda funciona, por isso, tivemos essa mescla de caso da semana e didatismo, para explicar, afinal, os efeitos dessa substância bizarra, chamada Amber 31422.
Aliás, isso me fez repensar algumas coisas sobre os Glyph Codes. Ou melhor, acrescentar. Lembram do tal Amber Alert? Pois é. Provavelmente tem tudo a ver com o que vimos nessa semana.
Já sabíamos que Walternativo sintetizou o tal Amber 31422 para proteger o Lado B dos buracos negros criados desde a cordial visita de Walter e o seqüestro de Peter. A novidade é que as pessoas presas ali não estão mortas e suas mentes ficam aprisionadas no último pensamento/sentimento antes do gás virar âmbar.
Muito curioso o discurso sobre “estrutura” que Walternativo faz para Broyles, mas não acreditei em nada. Honestamente, ele não se preocupa se tem gente que pode ser resgatada e sendo o grande cientista que é, não seria trabalho algum encontrar uma forma segura de extrair as pessoas que ficaram grudadas ali, igual àquela mosca do Jurassic Park. E ainda fiquei pensando numa coisa. Lembram daquele ônibus, em The Ghost Network? Será que usaram Amber 31422 ali?
Gostei muito de ver a metáfora entrar em ação. Por mais que o caso dos irmãos Rose pareça apenas uma investigação boba, a história toda não está ali só por acaso. Ela serve para ajudar a reativar a consciência plena de Olívia, que como as pessoas no âmbar, está presa ali.
As aparições de Peter continuam pontuais. Ele é essa parte da mente de Olívia que instiga, cria dúvida, desafia. E é justamente por causa dele que o banheirão voltou. Olívia adora entrar num tanque e ficar privada de seus sentidos desde a 1ª temporada, quando só queria encontrar respostas para a morte de seu noivo, John Scott. Dessa vez, o banheirão trouxe a prova cabal de que existem dois mundos e que Olivia é apenas uma arma nas mãos de Walternativo, numa sequência quase muda, mas cheia de significados.
A partir de agora, Olivia vai tentar sair do Lado B e retomar a vida que lhe pertence e estou louca para ver como isso vai acontecer.
Para os loucos por detalhes, esse episódio foi um prato cheio. A começar por uma citação de Lincoln, logo no comecinho do episódio. Ele diz: “the stuff that dreams are made of” ou “as coisas do que os sonhos são feitos”. Esse quote, na verdade, foi retirado de um filme bem antigo, The Maltese Falcon (1941), traduzido para o português como O Falcão Maltês. No filme de verdade é frase é dita por Humphrey Bogart. No lado B, a frase é atribuída ao ator Cary Grant.
Já o Observador estava mais para o fim do episódio, no momento em que Olívia está desmaiada no túnel e, do lado de fora, Francis aponta o carro dela estacionado para Broyles. É também importante lembrar que aquele anel de Matéria Negativa que abre a passagem pela parede já apareceu na série. Mitchell Loeb usou essa tecnologia em dois episódios, The Equation e Safe.
A palavra do dia é Event, como podem ver. Provável que esteja ligado ao dia em que Olívia conseguir retornar ao mundo a que pertence ou até mesmo algo maior, que seria o inicio oficial dessa guerra que irá destruir tudo o que estiver pela frente.

Talvez Você Curta

0 comentários

Comenta, gente, é nosso sarálio!

Subscribe