Há seis anos atrás, How I Met Your Mother atingiu grande sucesso de público e crítica justamente pela sua narrativa diferenciada e seus personagens carismáticos, porém isso parecia coisa do passado. Sim, parecia. Os produtores prometeram e com este episódio cumpriram. Com Subway Wars, a serie voltou a ser LEGENDARY.

Com um episódio para lá de inspirado em The Amazing Race, How I Met Your Mother está de volta. Nas últimas reviews, eu enalteci a melhora da qualidade dos episódios em relação à temporada anterior mas frisava que a serie estava apenas no caminho certo. Depois de assistir ao episódio desta semana, só consigo dizer que finalmente temos um episódio que deve entrar para a história como um dos melhores de toda a serie, algo que não acontecia desde de Nothing Suits Me Like a Suit ou Intervention.

Parece óbvio (agora) que a serie acerta o pé quando deixa de dividir o episódios em 2 ou 3 plots e investi em uma narrativa diferente nos presenteando com regras e ícones de Nova York, a grande estrela do episódio. Finalmente a serie voltou a usar a Big Apple a seu favor, homenageando a cidade e todos seus habitantes.

Além da cidade é importante ressaltar que a trama não nos apresentou apenas uma história para cairmos na gargalhada mas conseguiu fazer com que uma corrida maluca tivesse grande significado para todos os personagens. Ted finalmente concordou comigo e percebeu que é um chato de primeira, Marshall e Lily perceberam que engravidar não é uma corrida, Robin finalmente começou a superar o fim do seu namoro com Don e Barney (que consegue ter um cheiro incrível mesmo depois de toda essa correria) conseguiu deixar o seu ego de lado para ajudar uma pessoa que ama.

Além de uma narrativa muito diferente e interessante, o episódio proporcionou momentos hilários, Maury Povich por toda a cidade, Ted deixando todos entediados no ônibus, os motivos apresentados por todos para ganhar a corrida, o retorno mais do que merecido de Ranjit e a épica batalha “MARSHALL VESUS THE MACHINES” (uma batalha tão emocionante e cheia de ação no melhor estilo Battlestar Galactica). Afinal Marshall triunfou no Pitfall, conseguiu o que Phoebe Buffay tanto tentou derrotando o irritante alarme de incêndio, deu nova vida ao Juke Box e apanhou do furioso receptor da TV a cabo duas vezes. Posso dizer com orgulho que foi Marshall que começou a batalha com os cyllons ou inspirou todo o planeta a lutar contra as máquinas (quem é John Connor mesmo?).

É por episódios assim que a serie me faz ser tão fiel. Agora é torcer por uma seqüência de episódios de alto nível para consolidar o retorno da serie. E você? Comenta ae.

Obs: Não esperava ver Rage Against the Machine no sábado e Marshall Versus the Machine na terça.