House 7x03: Unwritten
6.10.10O dono da série pode até ser Gregory House, mas quem protagonizou esse episódio foi Jack Cannon.
Eu já havia dito na review da semana passada que ''House'' tinha começado (voltado) a trilhar o caminho certo nessa nova temporada. E pra quem ainda duvidava disso, Unwritten mostrou que um pouco de esforço criativo misturado ao velho estilo House de ser, pode resultar em um excelente episódio com um ótimo caso. E se você misturar isso ao amor incondicional no coração de House, então teremos também boas risadas.
Quem pensou que esse amor incondicional ao qual me refiro é por Cuddy, se enganou e muito. Esse amor incondicional é por Jack Cannon, o protagonista de uma série de livros amados tanto por House quanto por crianças de 10 a 14 anos. Nós cansamos de acompanhar House e suas obsessões malucas ao longo dos anos, porém obsessão como essa, poucas vezes vimos. Talvez a exceção seja aquele ator de novela que House ''sequestrou'' na 4º temporada, mais enfim. Quando a escritora desse tal Jack Cannon entrou no hospital após uma tentativa de suicidio enquanto escrevia o mais novo livro da série, House sabia que precisava fazer de tudo pra salvar... sua série de livros favoritos. E essa atutide quase desumana é o que na verdade dá a graça de toda essa história, pois é uma obsessão tão forte que utrapassa a relação médico-paciente (que no caso de House não existe) e vai tão longe quanto a mente doentia de House consegue chegar.
E oque acontece é que consciente ou inconscientemente House quase sempre faz a coisa certa, tanto pra ele quanto pro paciente. Pois o mesmo esforço usado pra arquitetar um plano envolvendo a Sam, um scanner de 3 milhões de dólares e algumas fitas retiradas de uma máquina de escrever, tudo isso pra poder ler o mais novo livro do Jack Cannon, foi o mesmo esforço que o levou a salvar a vida da paciente. Seja pelo Jack Cannon ou não, ele salvou a paciente e é isso que interressa.
A unica coisa que me surpreende mais do que um episódio bem elaborado como esse, mais até doque descobrir que Jack Cannon era na verdade baseado no filho da paciente que havia morrido em um acidente do qual ela se culpava até hoje, é o fato de que mesmo conseguindo beirar o abominavel em todos os sentidos durante praticamente todo o episódio, House ainda assim consegue ser ''gentil'' do seu próprio modo nos momentos em que se permite. Seja roubando flores e pelúcias de uma paciente em coma pra dar de presente a Cuddy, tentando discutir a relação ou mesmo num desastrado e hilário encontro duplo que tem como pano de fundo uma corrida de kart. E principalmente no que, pra min, mais uma vez foi a prova de que o doutor ainda tem salvação: a cena final. Onde mesmo com toda revolta pela decisão de um final ''sem sentido'' para sua série de livros favoritos, House respirou fundo (viu a Cuddy) e pensou duas vezes antes de dizer a frase que literalmente acabaria com a vida de sua paciente. Volto a dizer, seja pela Cuddy ou não, ele ainda salvou a paciente e é isso que interressa.
É mais do que óbvio que esse negócio sobre Jack Cannon protagonizar o episódio era uma brincadeira, já que nem se quisesse conseguiria, pois House brilha tanto nesse começo de temporada que nada nem ninguém parece conseguir ofuscá-lo. Eu tento não me empolgar muito porque é só o começo... mais convenhamos, que começo!
PS: O diálogo entre House e Cuddy sobre uma substituta na equipe me fez lembrar: A ''substituta'' da Thirteen (que deve voltar até o final dessa temporada) já foi escolhida, será Amber Tamblyn. Ela fará o papel de Martha M. Master, uma jovem médica da qual House será o mentor. Mais risos para nós, mais lágrimas para ela.
Eu já havia dito na review da semana passada que ''House'' tinha começado (voltado) a trilhar o caminho certo nessa nova temporada. E pra quem ainda duvidava disso, Unwritten mostrou que um pouco de esforço criativo misturado ao velho estilo House de ser, pode resultar em um excelente episódio com um ótimo caso. E se você misturar isso ao amor incondicional no coração de House, então teremos também boas risadas.
Quem pensou que esse amor incondicional ao qual me refiro é por Cuddy, se enganou e muito. Esse amor incondicional é por Jack Cannon, o protagonista de uma série de livros amados tanto por House quanto por crianças de 10 a 14 anos. Nós cansamos de acompanhar House e suas obsessões malucas ao longo dos anos, porém obsessão como essa, poucas vezes vimos. Talvez a exceção seja aquele ator de novela que House ''sequestrou'' na 4º temporada, mais enfim. Quando a escritora desse tal Jack Cannon entrou no hospital após uma tentativa de suicidio enquanto escrevia o mais novo livro da série, House sabia que precisava fazer de tudo pra salvar... sua série de livros favoritos. E essa atutide quase desumana é o que na verdade dá a graça de toda essa história, pois é uma obsessão tão forte que utrapassa a relação médico-paciente (que no caso de House não existe) e vai tão longe quanto a mente doentia de House consegue chegar.
E oque acontece é que consciente ou inconscientemente House quase sempre faz a coisa certa, tanto pra ele quanto pro paciente. Pois o mesmo esforço usado pra arquitetar um plano envolvendo a Sam, um scanner de 3 milhões de dólares e algumas fitas retiradas de uma máquina de escrever, tudo isso pra poder ler o mais novo livro do Jack Cannon, foi o mesmo esforço que o levou a salvar a vida da paciente. Seja pelo Jack Cannon ou não, ele salvou a paciente e é isso que interressa.
A unica coisa que me surpreende mais do que um episódio bem elaborado como esse, mais até doque descobrir que Jack Cannon era na verdade baseado no filho da paciente que havia morrido em um acidente do qual ela se culpava até hoje, é o fato de que mesmo conseguindo beirar o abominavel em todos os sentidos durante praticamente todo o episódio, House ainda assim consegue ser ''gentil'' do seu próprio modo nos momentos em que se permite. Seja roubando flores e pelúcias de uma paciente em coma pra dar de presente a Cuddy, tentando discutir a relação ou mesmo num desastrado e hilário encontro duplo que tem como pano de fundo uma corrida de kart. E principalmente no que, pra min, mais uma vez foi a prova de que o doutor ainda tem salvação: a cena final. Onde mesmo com toda revolta pela decisão de um final ''sem sentido'' para sua série de livros favoritos, House respirou fundo (viu a Cuddy) e pensou duas vezes antes de dizer a frase que literalmente acabaria com a vida de sua paciente. Volto a dizer, seja pela Cuddy ou não, ele ainda salvou a paciente e é isso que interressa.
É mais do que óbvio que esse negócio sobre Jack Cannon protagonizar o episódio era uma brincadeira, já que nem se quisesse conseguiria, pois House brilha tanto nesse começo de temporada que nada nem ninguém parece conseguir ofuscá-lo. Eu tento não me empolgar muito porque é só o começo... mais convenhamos, que começo!
PS: O diálogo entre House e Cuddy sobre uma substituta na equipe me fez lembrar: A ''substituta'' da Thirteen (que deve voltar até o final dessa temporada) já foi escolhida, será Amber Tamblyn. Ela fará o papel de Martha M. Master, uma jovem médica da qual House será o mentor. Mais risos para nós, mais lágrimas para ela.
1 comentários
Eu concordo e também acho que House está trilhando o caminho certo. E, podem me chamar de muita coisa, mas acho que isso se deve a ausencia de 13 e seu draminha mala. Bastou ela sair, que a coisa ficou boa. A personagem poderia ser melhor, caso nao focassem só na doenca dela.
ResponderExcluirMas eu juro que achei que a mulher sentir cheiros demais era um sintoma. Ela sentiu cheiro de tudo e de todos, credo, que medo. Fico feliz que House esteja voltando, sério mesmo.
Comenta, gente, é nosso sarálio!