Senhoras e senhores, chegamos ao fundo do poço.

É necessário um esforço homérico para conseguir assistir a infantilidade que Gossip Girl se tornou. A futilidade que tomou conta da série, permeada por tramas repetitivas, torna os quarenta minutos semanais da série algo que certamente é proibido pela Convenção de Genebra. ‘É proibido exibir episódios de Gossip Girl para o inimigo que se rendeu’

Em determinado momento, acreditei que a série voltaria a subir no meu conceito. Quando Blair vê Jenny pela primeira vez e diz que ela foi banida (WTF?!), torci para que Jenny falasse ‘Foda-se’. Mas isso não aconteceu e então vemos um momento de puro surrealismo – ou tem como levar a sério uma cena em que Blair ameaça alguém?

Eu já disse e repito: os personagens de Gossip Girl não cresceram! Personagens como Blair e Chuck precisam que alguém os sacuda, dando-lhes uns tapas na cara e gritando ‘Cresçam! Arrumem uma vida!’. A impressão que passa é que os dois são totalmente desocupados, que continuam pensando com adolescentes no high school.

Isso é apenas a trama de Blair, e ainda há a de Serena. E a trama dela é a única que ela possui em quatro temporadas: namorar alguém que não devia. Se não é o namorado da melhor amiga, é um político casado ou o novo professor. Quando não se trata de um dos casos citados, ela arruma alguém com quem de fato ela pode manter um relacionamento apenas para então redescobrir que ela ainda ama Dan. Boring.

Esta difícil, muito difícil, continuar a assistir GG.