Quem acompanhou meus reviews sobre The Good Wife na última temporada, sabe bem que eu discordo de todos que acreditam que essa série seja algo além de uma boa série da TV aberta americana. Entretanto, apesar de superestimada, episódios como essa estréia mostram que - quem sabe um dia – a série se torne digna dos exagerados elogios que recebe.

Depois do cliffhanger da ultima temporada, que deixava a dúvida sobre quem Alicia escolheria: Will ou Peter, o episódio começa do exato momento em que o ultimo acabou. Bom, já que assim não é omitido do publico o momento decisivo para Alicia e que, por tabela, ainda cria uma trama que certamente será revisitada durante a temporada.

Will acredita que Alicia a rejeitou. Ela, por sua vez, pensa que ele jamais lhe apresentou ‘o plano’ e logo, não quer de fato ficar com ela. Por agora, talvez a trama entre Will e Alicia fique latente, mas sem dúvida fica a promessa do que acontecerá uma vez a armação de Eli seja descoberta, já que Alicia esta claramente indecisa entre Peter e Will.

Eli deve se tornar um personagem cada vez mais importante. Além de ser responsável pela armação que causou o desencontro de Will e Alicia, ele também é o responsável pela campanha de Peter, que promete ser a melhor trama dessa temporada. É certo que essa trama apresentará uma verdadeira guerra entre Peter e Glenn, o atual promotor, que, como já ficou claro, não terá o menor problema em atacar a família do inimigo.

Até o caso da semana, fonte das minhas maiores reclamações sobre a série, funcionou, pondo Alicia em uma situação incomum. Como se já não bastasse a peculiaridade do réu, que decide representar a si mesmo no tribunal, esse foi um raro caso em que Alicia não se identifica com o cliente, sendo até dura com ele ao fim do episódio quando percebe que ele é culpado.

Foi um começo excelente, e se a série continuar assim por essa temporada, talvez eu passe a acreditar que o material apresentado por ela é digno de tamanhos elogios.