Fringe 3x02: The Box

2.10.10


Não tenham medo de cruzar a linha. Prometo não ativar nenhum ruído ultra-sônico e explodir a cabeça de vocês.
Fringe fez de novo. Episódio ótimo, como já virou rotina, misturando ciência e pitadas de humor completamente inesperadas. E se algum de vocês achou que não correspondeu às expectativas, vale começar a pesquisar as curiosidades da semana, porque elas mostram coisas inacreditáveis, tópico ao qual retornarei mais à frente.
Voltamos ao lado azul e sinto como se estivéssemos numa gincana de colégio, escolhendo entre os times. Na verdade, não fugiremos muito disso porque em algum momento, os personagens chave da temporada precisarão se juntar a um grupo, ou melhor, a um dos mundos, e lutar por ele.
Como sempre, o casinho semanal tem mais coisas a oferecer do que imaginamos originalmente. Dessa vez, a Caixa fez suas vítimas e ainda tento entender que diabo de estratégia é essa. Walternativo continua com seu plano, aliás, ele tem esse plano em curso há três temporadas, mas qual é o objetivo? Uma das coisas mais intrigantes nem é saber que a Caixa é uma das peças para máquina de aniquilação do mundo, mas sim, entender porque esses pedaços estão espalhados do outro lado (ou nosso lado, como gosto de chamar). Simplesmente não faz sentido e Broyles perguntou exatamente o que o público deve estar morrendo para saber.
Bolívia (a Olívia do lado B) continua passando incólume por todos e isso me incomoda. Ela é muito diferente da versão original que, convenhamos, sempre foi meio apática, mas enquanto Peter tiver seus amassos, acho que ele não liga muito para o fato de estar se pegando com a versão certa. Nessa toada, vemos que Walternativo está cada vez mais próximo e cada vez mais certo de que seu plano funcionará completamente. Cada coisa arquitetada por ele acontece em perfeita sincronia. Peter já está empenhado em saber mais sobre sua ligação com esses pedaços da outra realidade e Bolívia já vai passar para a segunda fase, num mind game com Walter.
Enquanto isso, Walter quer que Gene comece a produzir achocolatado. De quebra, chama Astrid de Aspirina, lambe supostos pedaços de cérebro da gravata e imagina o quanto pudim de bacon seria inesperado. É ou não é pra ter medo? Brincadeiras à parte, a verdade é que Walter não está realmente preparado para enfrentar o que vem por aí, mas eu acredito nele. Ainda mais agora que William Bell morreu, mas deixou em suas mãos duas coisas importantes nessa guerra. A primeira é a mensagem que deve guiá-lo, depois, a força e tecnologia da Massive Dynamic. Sem isso Walter não seria capaz nem de mostrar a língua e chamar Walternativo de ‘cara de mamão’, podem escrever. Falando nisso, quero saber qual é a mensagem que Nina Sharp recebeu em sua carta, desesperadamente. Estou certa de que, no futuro, descobriremos. Só espero que não demore muito.
E finalmente, como eu disse, o melhor de tudo é mergulhar em detalhes depois de assistir o episódio e, por isso, resolvi compartilhar com vocês algumas curiosidades, que podem parecer bobas, mas no contexto geral da temporada, farão todo sentido.
Para começar, alguém aí viu o Observador? Pois ele estava na estação do metrô, bem no momento em que Thomas Newton abandona a Caixa e vai ao banheiro, como sempre, presente em momentos chave da série. E como eu havia comentado minha obsessão pelo Glyph Codes, não vou deixá-los de lado. Na Season Premiere a palavra foi “Amber”, como vocês podem ver. É uma referência ao gás que se transforma em âmbar dentro do Opera House e em áreas de quarentena. Além disso, já vimos esse gás no começo da série, no episódio 1x03 (The Ghost Network).
Nesse episódio, os códigos revelaram a palavra “Alert”, provavelmente em alusão ao perigo que se aproxima, com Walternativo recolhendo as peças faltantes de sua máquina bizarra. Porém, há mais um dado curioso. Se juntarmos as duas palavras, teremos “Amber Alert”, um sinal internacional utilizado em avisos de crianças seqüestradas. No caso, é uma referência ao rapto de Peter e uma mostra mais do que óbvia de que nada em Fringe existe por mero acaso.

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