The Big Bang Theory 4x05: The Desperation Emanation
23.10.10Num episódio sem Penny (que quebrou a perna e não apareceu para gravar) o tema não podia ser outro que não a solidão de Leonard. Confesso que só me dei conta da falta de Penny depois que o episódio acabou, porque os demais conseguiram segurar tudo muito bem.
Provavelmente a adição de mais cenas de Amy Farrah Fowler ajudou a dar um toque mais feminino ao episódio. Ou não. Você aí pode decidir o que bem entender nesse caso. Fato é que mesmo com elenco desfalcado, o roteiro continua bom. Não acho que seja a mesma coisa do começo, mas isso é natural. Pelo menos saímos daquela mediocridade da temporada anterior, o que é um grande avanço.
Lógico que a relação bizarra de Sheldon e Amy, digo, Shamy, foi o melhor do episódio. Os dois parecem uma dupla de robôs conversando, mas mesmo encarnando bem um homem de lata, Sheldon sabe que essa história de “conhecer a mãe” tem um forte significado. Nessa hora, resta fugir, se disfarçar, mudar o endereço, o nome, apagar as impressões digitais e o que estiver disponível para uma completa queima de arquivo. Mas, sabendo que Amy é ainda mais estranha do que Sheldon, esperei pelo momento em que ela deixaria claro que era tudo um estratagema para enganar sua mãe e aquele papo on-line sobre coito e selvageria funciona muito bem. Certamente a sogra de Sheldon nunca mais vai cobrar um namorado da filha.
Destaque para os breves momentos da mãe de Howard, que é um mito igual à babá dos Muppet Babies, mas a gente sabe que ela existe porque né? Quem diria frases tão lindas sobre colonoscopia e vulcões anais?
Leonard até que esteve bem em seu estado normal de desespero por mulher. Ele é assim em 95% da série, sem dúvida. Só temo mesmo é pela saúde física dele, porque aquela marombeira arrancadora de bolas não é um tipo de mulher que eu indicaria para um nerd como ele. Pensando bem, Leonard é um tipo de nerd que eu não indicaria nem para minha pior inimiga, então acho que quem saiu perdendo nessa história, não foi exatamente ele.
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