Being Erica 3x04: Wash, Rinse, REPEAT
18.10.10Por favor, alguém pode me mandar para 2019? Também quero saber se a Erica está viva.
Depois de um episódio como esse, excelente, fica mais do que óbvio que os roteiristas de Being Erica querem brincar com a nossa cabeça. Nós, que já estávamos nos questionando sobre o que de fato está acontecendo com a personagem, ficamos ainda mais confusos. Eu, pelo menos, fiquei. Ou não.
Primeiro, achei que sim, Erica está definitivamente morta e o diálogo dela com Adam era a prova mais clara disso. Quer dizer, ele também passou por uma experiência de “quase-morte” e depois encontrou Dr.Tom no hospital. Aí, logo imaginei que o quase não era quase e que todos os pacientes já morreram mesmo e estão só resolvendo suas pendengas nesse purgatório bizarro.
Já disse e repito: odeio essa ideia. Muito. Muito. Muito. Mesmo. Mas então, eis que o próprio Dr.Tom vai a 2019 checar se Erica está viva. COMO ASSIM? Fico feliz que essa teoria do defunto que resolve os problemas fique de fora, embora isso apenas queira dizer que Dr.Tom também desconhece se ele próprio está vivo ou morto.
Ainda não saquei qual é o motivo dele não poder saber da própria filha. Porque se o estágio três do tratamento exige que a pessoa abra mão de continuar a vida normal, quem vai querer ser terapeuta? Tem alguma coisa aí e estou doida para descobrir. Antes de mudar de assunto, preciso dizer: cara, eu odeio a tal Dr. Naadiah. Ela é muito metelhona e tem alguma mágoa com Dr. Tom. Só não sei o que é. Me aborrece vê-la dedurar tudo que os colegas fazem só para parecer mais correta e mais profissional, como se algum de nós ligasse para ela.
Gostei bastante da reaparição de Kai. Confesso que não ia muito com a cara dele, mas depois acabei curtindo o moço. Pena que ele praticamente falou as mesmas frases várias vezes seguidas, naquele looping sem fim que foi o dia de Erica.
Por algum motivo bizarro e desconhecido, achei Adam mais aceitável. Só que aquele abraço suadinho foi absolutamente desnecessário. Vamos ver o que rola no episódio dele, na semana que vem.
Para Erica, as lições foram muitas. Viver o presente e não se preocupar com prazos de validade, porque de verdade, ninguém sabe quando vai morrer. O aprendizado serviu para o trabalho, para ávida social e para lidar com um novo drama: o câncer da mãe. Sem dúvida, viver um dia cheio de emoções, revelações e surpresas como esse, algumas vezes seguidas, pode trazer alguma perspectiva.
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