Rookie Blue 1x11: To Serve or Protect

4.9.10


O episódio dessa semana de Rookie Blue foi tão chatinho, mas tão chatinho, que nem me dá vontade de falar sobre ele.

Tem dias que é melhor esquecer e tem episódios que nunca deveriam ter sido filmados. Não sei vocês, mas Rookie Blue quase me mata de tédio e isso nunca tinha acontecido antes. Foi a primeira vez em que eu torci para acabar logo e me livrar do suplício de uma trama sobre Parkour e outra sobre um pai bêbado. Isso sem falar nas axilas suadas de Gail e no plot mega interessante sobre confiança, do detetive Luke.

Foi uma sucessão de erros. Simples assim. E hoje não pretendo soltar nenhum elogio por aqui, sinto dizer. Todo o lance do pai de Andy foi completamente aleatório. Do nada trazem o cara de volta e querem fazê-lo suspeito de matar um criminoso. E um criminoso bêbado. Começo a achar que a intenção era montar a Liga da Justiça com nosso amigo do Parkour, mas não colou. Claro que voltamos ao drama entre Andy, Luke e Sam. Aliás, entre Andy e Luke. Sam superou e vai muito bem, obrigado. É como se ele nunca tivesse se interessado por sua pupila.

Nada foi mais interessante que o arco de Gail. Uma pessoa tão sem timidez ter tanto medo de fazer um discurso? Achei muito forçado. Para mim, ela tem medo é de que as pessoas riam daquela sobrancelha na cara dela. Eu sei que eu riria. Ou pelo menos ia dar aquela encarada significativa e mandar bilhete por debaixo da mesa, avisando que a “raiz já cresceu” e precisa reforçar o descolorante.

E já que não tem escapatória, vamos destrinchar toda essa incrível trama de ação policial que começa com a genialidade de “uma dupla de dois tiras: Fucker and Sucker”. Acabo de decidir que esse é novo codinome de Chris e Dov. Cai como uma luva, já que eles foram capazes de deixar a chave dentro do carro.

Além dessa demonstração de que confiam na segurança de bairros pobres, a ponto de deixar carro aberto com tudo dentro, ainda tivemos o prazer de ver Fucker and Sucker perseguindo aquele arremedo de Tokusatsu. Guardião uma ova. Se o cara queria pagar de herói japonês devia ter investido num modelito Jaspion que é mais tendência e nunca sai de moda. Faltou ter um veículo que se transforma em robô para dar o toque final, mas é isso: super herói de baixo orçamento nunca sai da periferia. As cenas de ação continuam pífias, para dizer o mínimo e não há nada mais a acrescentar sobre o assunto.

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