Com produção de Will Farrell, Adam McKay e Chris Henchy, a Comedy Central estréia Big Lake, numa tentativa de sair do formato habitual explorado pelo canal.

Para quem é fã de Saturday Night Live, Big Lake promete ser uma grande opção entre as comédias iniciantes na temporada, mas pelo Piloto, somente, é muito difícil avaliar. Sou “pé atrás” com toda e qualquer comédia que apareça, simplesmente porque, na TV americana, muitas vezes, os dramas fazem rir mais do que as piadas de verdade.

Ainda assim, dou pelo menos uma chance às séries e tento ser imparcial no julgamento. Gostei de Big Lake, mas não achei nada de excepcional. Sem dúvida, os atores são competentes e o roteiro será bem trabalhado, mas não sei se estou disposta a pagar para ver o desenvolvimento da trama, que explorará a vida de Josh (Chris Gethard) um gênio das finanças que mostra que nem toda a inteligência do mundo é garantia de sucesso, já que ele consegue fali o banco onde trabalha.

Depois de perder tudo, inclusive todo o fundo de aposentadoria do pai, ele volta para viver com a família em sua cidadezinha natal, onde não encontra um cenário dos mais promissores. O pai, Carl (James Rebhorn) tem ganas de matar o ex-filho favorito, a mãe, Linda (Deborah Rush), vive entorpecida por pílulas de uma dieta bizarra e o irmão mais novo de Josh, Jeremy (Dylan Blue), é um garoto de 13 anos que se faz de nerd para esconder dos pais que é o traficante mais barra pesada do pedaço.

Há ainda o grande amigo de Josh, Glenn (Horatio Sanz), que é um fracassado clássico, que já passou tempos na cadeia. Completando a trupe, temos Chris (Chris Parnell), ex-professor de Josh, que não conseguiu ir além na carreira e vive depressivo e desanimado com suas aulinhas no colégio local.

Ao que parece, a série deve explorar muito as relações familiares de Josh, que rendem os melhores momentos desse primeiro episódio e ainda, as tentativas bizarras de fazer sucesso e arrumar dinheiro, pelo menos, pra evitar que seu pai, o mate sem pensar, na presença de testemunhas.