Impressionante. Happy Town consegue piorar ainda mais em seu 3º episódio.

Parece mentira, mas não é. Happy Town é exemplo de superação. A cada semana consegue quebrar novos recordes no quesito porcaria e mostra que sua trama simplesmente jamais deveria ter saído do papel. Arrisco a dizer que jamais deveria ter sido escrita.

A única coisa surpreendente mesmo foi a aparição do último irmão Stiveleto, que, por ser tão arrumadinho e limpo, não poderia ser comparado ao clã dos sujinhos.

O Sumiço de Rachel, depois de folhear um caderninho mágico é tão sem noção que desanima. O Mágico aparece com a ave das asas de fogo então? Muita balela e pouca mitologia de qualidade.

A série até seria interessante se toda essa fantasia sobre os desaparecimentos fosse algo realmente intrigante. Pessoas somem e sinceramente, eu não me importo se elas serão encontradas ou não.

O grande problema está na péssima construção dos personagens, num roteiro que tem gente demais para ser explorada. Eu meço esse tipo de coisa pela rapidez com que eu guardo os nomes dos personagens e exceto por Tommy Conroy, que é o eixo principal da série, eu lembro apenas de Merrit. Isso significa que existe um enorme problema de distribuição de tempo, pois me nego a culpar os atores por algo que não está sob o controle deles.

Happy Town, portanto, tem graves problemas de produção e até poderia nos mostrar algo bacana se soubesse ter foco.