Adoro Glee e gostei muito  de Dream On, mas aproveitando o tema sonhos, quero levantar uma questão: Eu sonhei ou o “previously on Glee” foi completamente aleatório ao que realmente se passou no episódio?

Estava esperando ver mais de Mercedes e Puck, ou o drama familiar de Kurt e Finn, mas isso sequer fez parte do episódio. Essa é uma pequena crítica a Glee, que precisa aprender que as cenas dos capítulos anteriores estão ali para mostrar, em linhas gerais, o ‘prato do dia’. Talvez eu que seja estúpida e não tenha sido capaz de entender as mensagens subliminares que diziam que teríamos mais um episódio sobre auto-estima e um novo drama familiar de pai e mãe começando.

Detalhes à parte, falemos de Dream On, episódio dirigido por Joss Whedon e que teve a participação especial de Neil Patrick Harris, o Barney de How I Met Your Mother. Em Glee, ele interpreta Bryan Ryan, ex-colega de Will Schuester que fracassou em seus sonhos de ser estrela da Broadway, foi ao fundo do poço e assim, conheceu Jesus, um assistente social hondurenho que o fez enxergar que arte é para os fracos. Confesso que gostei muito dessa fala canastrona, tanto que a reproduzi aqui quase fielmente. Gostei bastante do novo personagem, das músicas e do plot conjunto com Will, mas é preciso dizer que, mais uma vez, estamos diante de uma trama completamente aleatória ao foco principal da série. Quero ainda comentar minha diva mor Sue Sylvester e seu momento “angry sex’. Cena hilária, que nos deu o ‘tostão de Sue’ do episódio.

Achei ótimo o dueto entre Will e Bryan, com a música do Aerosmith que tinha tudo a ver com a temática central. Melhor ainda foi ver Artie e Tina. Sempre reclamo que eles são mal aproveitados e dessa vez, tivemos números musicais mais longos e foco na dança. Infelizmente, Tina só sapateia e não canta nada. Quem sabe um dia?

Embora absurdo, o ‘flash mob’ de Artie dançando no shopping foi bacana. Ficou óbvio que aproveitaram que era tudo um sonho para deixar o ator mostrar seus talentos de forma mais livre.

E finalmente, chegamos ao novo arco dramático de Rachel, que é incrível de tão boa, sem a presença de Finn e o mimimi romântico que isso envolve. Quem disser que estava esperando essa história da mãe aparecer agora, está mentindo. Eu, pelo menos, fui pega de assalto pelo fato de que Shelby é a mãe biológica de Rachel. As duas são muito parecidas fisicamente e a escolha foi muito pertinente.

Quanto a Jesse, todo mundo já sabia que ele estava no meio de alguma armação e todos podemos prever onde isso vai parar. Rachel deve ficar confusa, largar o Glee e correr para cantar no grupo da mamãe, deixando os amigos na mão em plenas finais. Ficarei surpresa se o caminho seguido for diferente e só tenho uma coisa a acrescentar: Glee, por favor, deixe Britanny falar mais!

Original Performer: Mitch Leigh

Performed on Glee by: Will

Original Performer: The Monkees

Performed on Glee by: Bryan Ryan

Original Performer: Billy Joel

Performed on Glee by: Will and Bryan Ryan

Original Performer: Aerosmith

Performed on Glee by: Will and Bryan Ryan

Original Performer: Men Without Hats

Performed on Glee by: Artie and New Directions

Original Performer: Cast of “Les Miserables”

Performed on Glee by: Shelby and Rachel

Original Performer: Mamas and Papas

Performed on Glee by: Artie and New Directions