Glee 1x18: Laryngitis
12.5.10Com total foco nos dramas adolescentes, Glee fez o que o público mais queria: deu voz a praticamente todos os personagens.
Continuo achando que Tina e Artie estão muito em segundo plano, quiçá, até num terceiro. Os dois foram esmagados pela genialidade de Britanny e a ousadia de Santana e num episódio em que múltiplas vozes brilharam, eles ficaram apenas assistindo a tudo, apagados. Tudo bem que, sejamos justos, é impossível colocar números individuais para cada um, mas vimos Mercedes e Kurt cantarem duas vezes, em compensação.
Ainda no quesito musical, fiquei realmente impressionada com a parceria vocal de Mercedes e Puck. Depois, ela repete o sucesso com Santana, mostrando uma versatilidade muito grande e interessante. Kurt engrossando a voz foi bizarro e ele ficou muito melhor em seu estilo musical da Broadway.
Aproveitando o ensejo, já vou falar das tramas desses dois. Primeiro, Mercedes e Puck juntos? É tão contraditório que fica bacana, especialmente com aquelas falas em que Puck tenta encaixar a negritude de Mercedes com o judaísmo.
Kurt com ciuminho do papai soou imaturo, mas compreensível. Ele sempre sentiu que era rejeitado e ver Finn virar o filho favorito não é fácil. Não sei bem o porquê, mas eu realmente gostei de ver esse drama entre pai e filho, que rendeu também na comédia, já que Kurt como namorado de Britanny é uma cena que qualquer um pagaria para ver.
A obsessão de Finn por Rachel começa a assustar, especialmente quando ele canta que quer pegar a garota do Jessie rodeando a “vítima” daquele jeito.
Sobre Rachel e sua incapacidade de cantar, não nego que ri litros quando ela falhou justamente na canção de Miley Cyrus. Certeza que as cordas vocais entraram em greve diante de uma exigência trabalhista abusiva como essa. Eu também me negaria a cantar nessa situação. A aparição de Sean, o jogador de futebol que ficou paralisado e tenta encarar a vida de forma positiva continua levantando a bandeira da auto-estima. Aliás, talvez esse seja o grande tema de Glee, para começo de conversa e os roteiristas têm batido bastante nessa tecla.
Por enquanto, tudo bem, mas é bom pensar em plots diferentes, porque apostar sempre nisso vai acabar cansando o público, se é que o processo do “saco cheio” já não começou.
Para não dizer que Sue Sylvester faltou, tivemos alguns breves momentos em sua companhia, sempre agradável. Sou fã incondicional da personagem, mas no fim das contas, não nego que é preciso usá-la com parcimônia. Sue em doses homeopáticas é o melhor remédio.
Músicas no episódio
Song Name: The Climb
Original Performer: Miley Cyrus
Performed on Glee by: Rachel
Song Name: Jessie's Girl
Original Performer: Rick Springfield
Performed on Glee by: Finn
Song Name: Lady is a Tramp
Original Performer: Sammy Davis Jr.
Performed on Glee by: Puck & Mercedes
Song Name: Pink Houses
Original Performer: John Cougar
Performed on Glee by: Kurt
Song Name: The Boy is Mine
Original Performer: Brandee & Monica
Performed on Glee by: Mercedes & Santana
Song Name: Rose's Turn
Original Performer: Cast of "Gypsy"
Performed on Glee by: Kurt
Song Name: One
Original Performer: U2
Performed on Glee by: Sean, Rachel & New Directions
1 comentários
Rachel desafinando ainda é melhor que Miley Cyrus. Gostei do episódio. Não foi tão bom quanto o 17, mas cumpriu com aquilo que se propôs. Fez rir e emocionou sem exagerar.
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