Depois de três episódios absolutamente intensos, United States Of Tara, pisa no freio. Era necessário dar ao público uma chance de respirar e recuperar o fôlego, já que o final de “You Becoming You” reservava novas surpresas.

Quem poderia imaginar que Tara nos apresentaria sua nova personalidade. Ainda sem nome, sabemos apenas que é uma terapeuta, numa espécie de metáfora para a busca de Tara por uma cura para seu problema.

Agora, o pobre Max, que mal se recuperou do susto de saber que a esposa, ainda que na forma de Buck, anda em meio a tórridos romances lésbicos, vai ter que lidar com mais essa. Aliás, eu sempre acho que Max lida bem demais com tudo isso. Tirando a surra que deu no empreiteiro que enganou, algumas paredes derrubadas e aquele sexo nervoso no jardim, ele simplesmente não esboça grandes dramas. Talvez, por isso mesmo, eu goste dele.

Outra coisa que reflete essa personalidade Max está no modo como ele lida com a saída de armário de Marshall. Um simples, “ótimo”, resolveu o momento tenso de revelação numa boa. Se bem que, nesse caso, nenhuma surpresa. Marshall só precisa mesmo assumir publicamente. As tentativas heterossexuais com a colega de escola o fazem perceber que as garotas não o atraem, dando fim à fase de testes.

Kate vestida de princesa nórdica, episódio após episódio é algo inexplicável e sem sentido. Repito, repito e repito. Charmaine anuncia gravidez e Tara começa a ter flashes da infância com a irmã, mostrando que o caminho para o grande trauma que a fez desenvolver personalidades múltiplas, finalmente apareceu.