Lost 6x11: Happily Ever After

7.4.10


Eu não sei como expressar o que senti com esse episódio em palavras, mas vou tentar. Desmond sempre foi o responsável pelos momentos mais enlouquecedores de Lost e a tradição se manteve. Com ‘Happily Ever After’ uma coisa ficou clara. Nenhum de nós, fãs, faz ideia do que o final da série nos reserva, mas é pouco provável que Lost termine com um simples “E viveram felizes para sempre”.

Brotha, brotha, brotha. Mil vezes brotha! Mais uma vez a Ilha é coadjuvante e a história se desenvolve mesmo é nos flashsideways. Aliás, vamos agradecer aos produtores e roteiristas, pois é a primeira vez que aquele monte de historinhas paralelas não pareceu inútil e aleatório.

Muitas perguntas surgiram e, uma delas é sobre a real importância de Desmond nessa encrenca. Ou então, quem são mocinhos e quem são os bandidos? Qual lado está certo? Qual caminho tomar? É impossível decidir se Lockezilla é a salvação, se Jacob mente, se Widmore está ali para ajudar. A única coisa que sabemos é que Charles Widmore é, sem dúvidas, a pessoa que mais conhece a Ilha e seus efeitos, no antes, no durante e até mesmo, no depois. Se fosse de outra forma, ele não teria raptado o próprio genro, único sobrevivente de uma catástrofe eletromagnética, para entregar-lhe uma missão. Em princípio, Desmond se recusa, luta e esperneia, mas sua mente é sugada para esta outra realidade, onde ele é apenas um alto funcionário das empresas de Widmore, que o ama e idolatra, em seu estilo de vida solitário e descompromissado.

Seguindo a tradição, Desmond encontra, já no aeroporto, com as pessoas às quais esteve ligado na Ilha: Hurley, Claire e até Minkowski, que é seu motorista, engraçadinho e bizarro. Porém, o grande ele de Desmond é Charlie, que tem uma atração especial por situações de risco e por mostrar a Desmond, mesmo que de forma semi-consciente, que aquilo que eles estão vivendo não é tudo. Há muito mais escondido. O acidente de carro e a reconstrução da cena clássica com os momentos finais de Charlie são prova disso, acendendo na cabeça do Brotha um nome familiar, mas que agora, não faz sentido. Quem é Penny, afinal?

Antes de descobrir a resposta para essa pergunta, ele precisa encarar a Srª Widmore e explicar o porquê de a banda Drive Shaft não poder se apresentar em seu mega evento de caridade. Pois bem. Com fama de megera, Eloise Widmore, mostra que sabe mais do que revela e seu filho Daniel Widmore (ex-Faraday) é, mais uma vez, a voz da razão, mostrando para Desmond a possibilidade de um mundo paralelo e mais, quem é Penny.

O encontro com a mulher de suas visões é forte e o leva de volta à Ilha, onde parece meio catatônico. Desmond simplesmente concorda em ajudar e parece ter entendido o que todos nós estamos tentando compreender há seis temporadas. A aparição de Sayid, o impiedoso zumbi nadador, bagunça tudo, muito mais e deixa a dúvida sobre o estado mental do Brotha, pós-eletromagnetismo.

Na verdade, tudo não passa de estratégia, pois em seus sonhos, Desmond , além de pedir a lista dos passageiros da Oceanic para mostrar sabe-se lá o quê, vai encontrar Penny exatamente onde eu previa. Na esquina de Melrose Place, que se não é um Café, é a nova LOST!

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2 comentários

  1. O que o Desmond vai mostrar para os passageiros? Oras, o AMOR! Já diria Michel Alouca, tudo em Lost é sobre o amor, e hoje a Kristin (rolha no seu c*, Kristin!) confirmou que essa é a palavra de 4letras que define Lost. Então vamos todos comemorar porque em Melrose tem amor de sobra, e se Lost não responder tudo, as respostas estão lá!

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  2. Será que o Desmond, agora, vai estar que nem em Avatar? Dorme em uma realidade e acorda na outra? hahahaha
    Ele está meio abobado, mas fearless. Combinação perigosa nas mãos do Sayid...

    To animado!
    boa review!

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