Das duas, uma. Ou estou de muito bom humor hoje ou Cougar Town realmente conseguiu ser engraçada. E talvez por causa do primeiro motivo eu esteja super disposta a acreditar no segundo.

Não dá para fingir que essa é a melhor comédia do momento, mas de forma geral, Cougar Town me faz feliz. Nesses 20 minutinhos eu esqueço da vida e não preciso levar nada a sério e esperar grandes atuações ou dramas profundos. Cougar Town me diverte com seu humor bobinho e pastelão e isso basta.

Dessa vez, porém, senti que o episódio foi além. Dei boas risadas com Jules e seus instintos maternais bizarros. No começo eu achava exagerado, mas hoje, entendo que essa é uma das características mais cômicas da personagem, assim como o vício em vinho e vontade de virar e olhar, justamente quando a pedem para fazer o contrário.

Ao longo desses 21 episódios, adquiri uma simpatia enorme pelos personagens, e até mesmo Lauren não me irrita mais. Por isso mesmo, não posso negar que adorei ver Jules e Grayson juntos, com direito à piadinha corta-clima, que foi super bem colocada.

A excitação de Lauren por relacionamentos dramáticos fica em segundo plano, especialmente quando temos Travis (The Dog), que recolhe bolas de golfe achando que são bolas de carne. Devemos o truque genial a Bobby, que pintava as almôndegas de branco para treinar o cachorro.

Andie querendo dominar a casa durante a noite traz revelações bizarras, como o gosto por chapéus de cowboy, vinho rose e Enya. De todos, o último é o mais preocupante. Devo ainda elogiar Ellie, que faz papel de mal humorada, mas me matou de rir ao comparar o QI de Bobby com o de uma laranja. A cada frase do ex de Jules as frutas subiam no ranking de inteligência e Bobby nem ousou reclamar.