O nome do episódio anunciava a volta do famigerado Will Wheaton, o arquiinimigo de Sheldon, desde aquele jogo de cartas e o sensacional golpe da avó morta. O que eu não esperava é que, com essa participação especial e um episódio simples e bem executado, eu voltaria a sorrir com The Big Bang Theory.

Não é novidade para ninguém que ando insatisfeita com o nível da série. Que me perdoem os que discordam, mas o nível da comédia caiu muito. Com esse episódio, porém, foi diferente. Sem forçar a barra e sem apostar em único personagem, foi possível criar uma trama balanceada, em que todos tiveram a chance de brilhar. O resultado foi o ótimo “The Wheaton Recurrence”.

A rixa entre Sheldon e Will Wheaton, rendeu novamente. A dobradinha entre eles é realmente interessante, fazendo Sheldon apelar até para Jesus no jogo de boliche.

Embora sem grande destaque, os comentários de Howard e Raj foram essenciais e deram graça à situação dramática de Leonard. As tentativas de descobrir o motivo de tanto mimimi resultaram em opções bizarras, que variaram de depilação ao uso indiscriminado de calcinhas e tapinhas na bunda, chamando pela mamãe na hora H.

A crise no relacionamento de Penny e Leonard veio em boa hora. Essa trama realmente precisava de uma boa sacudida e nada melhor do que usar os poderes de The L Word para isso. Não. Nada de lésbicas invadindo o quarto do casal, mas um ‘Eu te amo’ antes da hora e alguma intriga de Will Wheaton para vencer no boliche, acabam de separar o casal e tornar a série mais interessante.

Fechando com chave de ouro, conhecemos o prêmio do campeonato de boliche. Ver Raj de Mulher Gato, Leonard de Super Girl, Howard de Bat Girl e Sheldon de Mulher Maravilha, realmente, não tem preço.