Battlestar Galactica 4x01: He,That Believeth In Me

5.4.10

Alguns meses sem ver Battlestar Galactica depois, eu finalmente retomo minha maratona e inicio a última temporada dessa saga sensacional. Continuo assumindo, controversamente, que não gostei muito da Season Finale passada e esse foi um dos motivos da minha pausa, somado à total falta de tempo, no meio de tantos episódios inéditos por ver. Desde então, assisti aos três especiais de Razor e gostei muito de cada um deles, mais especificamente, do que nos apresenta, mesmo que rapidamente, a juventude de Bill Adama. Explicações feitas, vamos, sem mais delongas, falar de ‘He,That Believeth In Me’ que, se visto após o episódio especial duplo de Razor, dá muito em que pensar.

Afinal, quem diabos é Kara Thrace? Um anjo que vai conduzir a raça humana à Terra ou um arauto que levará os humanos ao extermínio? A dúvida é impossível de ser sanada, pelo menos por enquanto. O retorno triunfal, no meio de um ataque cylon massivo, faz pensar que tudo não passa de um golpe.

De fato, há que se desconfiar. Lee (paunocu) viu Kara explodir diante de seus olhos. Dois meses se passam e , do nada, ela ressurge, dizendo toda pimpona: “E aí seu pau no cu, adivinha o quê? Achei a Terra prometida”!

No lugar de Laura Roslin eu faria a mesma coisa e até pior. Nunca que, sob meu comando, um suposto cylon ia ficar perambulando pela minha Battlestar querida, sob o risco de mandar tudo pelos ares. O problema ali é que Adama tem todo um carinho por Starbuck e facilita a situação, embora também esteja desconfiado. Sem dúvida, o fato de a nave que ela pilotava voltar como se nunca tivesse sido usada e sem histórico de navegação é de deixar qualquer um de orelha em pé. Agora, nada pior do que os momentos de vidente de Starbuck, torturando-se sempre que um novo salto é ordenado e reclamando de que vai perder o rumo da Terra. Numa dessas, ela fica enlouquecida e sai confiante para encarar a presidente e atirar se for preciso.

Outra situação bizarra é a dos novos cylons. Ironia do destino ou não, todos os quatro estão presentes em momentos fundamentais e decisivos. A alucinação de Coronel Tigh lembrou o final da primeira temporada, quando Boomer atira em Adama. Além disso, o reconhecimento de Anders pelo coleguinha torradeira, torna o recuo cylônico ainda mais intrigante, num momento em que os humanos pareciam alvo fácil de eliminar.

Porém, nada supera Gaius Baltar, O Inri Cristo das galáxias. Impossível não lembrar de “Meu Páaaaaiiii” ao ver Gaius escoltado por um bando de mulheres obcecadas e aparentemente loucas. O novo lar desse ex-presidente, escritor revolucionário e agora, divindade encarnada, é um desses templos de adoração bestial. O próprio Inri, digo, Gaius, reconhece isso, mas não dispensa os favores sexuais de uma de suas fiéis seguidoras. Além do mais, fica a dúvida. Gaius oferece sua vida em troca da salvação de um garotinho e, embora ele quase morra de verdade, durante mais uma cena de banheiro, o garotinho doente está curado e Gaius (meupáiii) Baltar, ganha mais fama, poder e surpreende a si mesmo.

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