Gossip Girl 3x16: The Empire Strikes Jack

1.4.10

Estão sentindo o cheiro de fofoca no ar? Se não conseguem ainda, façam um esforço, pois Gossip Girl parece estar disposta a trazer de volta o grande elemento que a fez famosa.

Tenho dito constantemente que as intrigas andam em baixa na série, mas uma frase no final do episódio, quando as garotas de Columbia estão pasmas por Blair ainda estar viva, já que ela nunca mais foi assunto no blog de fofocas mais top de New York, me fez pensar que o grande retorno está por vir. Que venham boatos, mentiras, escândalos e tudo o mais que houver, pois é isso que amamos em Gossip Girl.

Aliás, ainda falando em Blair, essa mesma cena responde às perguntas sobre alguma “implicância” minha com a personagem. Está claro que até os roteiristas sabem que Blair virou figurante de luxo, servindo apenas como um cabide. Ela está em cena para vestir as roupas da moda e só. Uma versão masculina de Nate - o homem samambaia - como eu costumo chamar. Depois dessa chacoalhada, torço imensamente para que ela mude e volte a ser o centro das melhores armações da série (aguardem pelo próximo episódio!), porque ficar pagando prostitutas para encher o desfile da mãe não é digno de B. Waldorf.

Jenny, por outro lado, continua em destaque. Voltou a trabalhar com Eleanor e de brinde, ganhou a compania de Agnes, aquela modelo que virou sócia de Jenny e queimou todas as roupas que ela acabara de criar. Como sempre é tempo de vingança, Agnes engana. Faz-se de amiga, descobre um ponto fraco e ataca, usando as drogas de Damien para nocautear Jenny e colocá-la numa situação de quase estupro. O grande herói da noite é Nate, que se traduz no príncipe encantado de Jenny, uma forte concorrente para Serena, que neste episódio, só comeu waffles e aconselhou Vanessa a se fantasiar para seduzir Dan.

Esse namorico continua tão patético quanto poderia ser. Não emociona, simplesmente. Dan quer comer macarrão e ver filmes. Vanessa quer bancar a influenciável e fazer loucuras na cama. A discussão sobre a rotina do casal não poderia ser mais, digamos assim, rotineira. E quero atentar ao fato de que Vanessa se veste de personagem de cinema sem medo de ser flagrada pelo sogro toda montada. Rufus aproveitando o encontro do filho para tascar a sobremesa é prova de que ele precisa, definitivamente, arrumar o que fazer na vida.

Quanto ao caso de Chuck, fiquei dividida. Por um lado, o golpe de Jack e Elizabeth traz uma nova motivação à série e mexe com personagens que estavam acomodados demais (mais uma vez, repito, aguardem pelo próximo episódio!). Porém, por trás do golpe e da óbvia retaliação de Chuck e das consequências que estão por vir, a história de mãe e filho virou um tremendo dramalhão mexicano, que nem as três Marias de Thalia foram capazes de interpretar. Elizabeth é mão, depois não é mãe, depois é mãe e então, decide que não é mais mãe. O fato de ela estar envolvida romanticamente com Jack era interessante, apesar de óbvio, mas esse vai e vem no quesito maternidade é algo chato e portanto, completamente dispensável.

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