Adorei o romance secreto de Bichtoria. Pegando Alexander, hein? E eu aqui apostando em Dan Scott. Só não entendi esse lance dele dizer que dormiu com a Alex, mas gosta mesmo é da Bitchtoria. Baita conversa fiada, mas funcionou e acabou em pegada forte no meio da rua.

Eu também não poderia estar mais feliz com o fim da enrolação de Brooke e Julian. Finalmente! Além disso, teve soco na Alex, coisa que sempre desejei ver. A história em si nem vale ser comentada em detalhes, foi exatamente o que eu imaginei que seria, com o esquema de Brooke se enganando sobre Julian ter dormido com sua rival.

Agora começa a melhor parte. Primeiro, temos uma louca nova na parada. Katie, a Sara de xampu tonalizante castanho, é uma perseguidora nos níveis épicos de Nanny Carrie. Ficou completamente obcecada por Clay e rapidamente jogou o nome do bofe no Google e o chamou de pesquisa. Foi muito engraçado ver como ela conseguiu um histórico familiar completo do cara, em apenas alguns cliques. Incluindo, vejam só, foto de Sara, que a faz pintar o cabelo e olhar para a câmera com malícia, mostrando que Drama Quinn tem rival forte na parada e não adianta dizer “Eu te amo” antes. Certamente essa relação será abalada e vamos torcer muito para que Sara , ops, Katie suma do mapa.

No entanto, é a morte da mãe de Haley que guarda as melhores surpresas do episódio. E não fiquei toda exultante por me livrar do câncer, embora esse seja um motivo palpável. Mas, já que estamos no assunto, vamos lá. Achei fofinha a história da sopa de galinha e tal. No começo estava crente de que ia chorar com tudo isso. Confesso que ri. E ri muito. Altas gargalhadas tomaram conta de mim quando vi Lydia no hospital. Era ou não era a moribunda mais saudável que vocês já viram? Nunca que aquela mulher parruda ia morrer assim. Nem maquiagem pálida fizeram nela, e o olho roxo cênico de Alex estava muito melhor. Depois, foi a vez de Haley me fazer rir. Não estou falando da atuação dela, nada parecido. Aliás, Haley, Quinn e Taylor sofreram de verdade e foram excelentes nesse quesito. O motivo de meu riso foi a produção da CW mesmo, que fez Haley praticamente decepar o próprio dedo, correr com o ferimento para debaixo da água da torneira e... CADÊ O SANGUE? Vale dizer que nem corte tinha ali. E logo ela passava as mãos nos cabelos, desesperada e nada de sangue. Na cena seguinte, no hospital, nem band-aid no dedo. Uma verdadeira piada, só superada pela atuação de Bess Armstrong, no momento em que decide morrer. Pois é. LYDIA DECIDE MORRER. Ela simplesmente dá um belo sorriso estranho, que fiz questão de detalhar na foto dessa review e diz: “Hello, handsome”. Pronto. Acabou. Fim. É ou não é para rir litros? Fiquei minutos digerindo a cena, voltando o vídeo e aproveitando cada segundo da cena de morte mais engraçada que já vi na vida. Isso dito por uma pessoa que, com larga experiência em seriados, já viu todo tipo de morte e já chorou muito com isso. Mas, fechando com chave de ouro, fica uma curiosidade inútil, mas da qual não pude fugir. Para quem não sabe, One Tree Hill é gravada na mesma cidade onde Dawson’s Creek foi gravada pela WB. Como estou no fim da minha maratona dessa outra série teen que adoro, fiquei pasma ao pensar no absurdo que é jogarem as cinzas de Lydia no mesmo lugar onde Pacey Witter foi desvirginado pela professora Tamara Jacobs. Não posso esquecer que o evento foi filmado, sem querer, por Dawson, e isso gerou mil confusões na série. Será que não tinha outra locação mesmo ou jamais pensaram que existiria no mundo alguém tão retardada quanto eu para notar uma bizarrice dessas? Acho que só vale mesmo essa minha segunda opção.