Dexter 4x11: Hello, Dexter Morgan

7.12.09


Tenso. Muito, muito, muito tenso. Ficamos nesse clima de imensa expectativa para a Season Finale de Dexter, que promete ser de arrebentar. A caçada virou, o jogo inverteu e agora é hora de ver quem sobrevive a esse duelo de titãs.

De um lado, nosso psicopata favorito, Dexter. Do outro, o homem que mata e escapa da polícia há 30 anos, Trinity Killer. Difícil de saber quem vai levar a melhor nessa e, justamente por isso, acho que teremos um final surpreendente e cheio de ação. Enquanto fazemos a contagem regressiva para o grande momento, vamos falar de "Hello, Dexter Morgan", episódio de ritmo excelente, revelador e que conseguiu mesmo nos deixar babando pelo próximo.
Dessa vez, vou começar a falar da prisão de Christine, que não abria a boca para dar uma dica sequer. Nem diante dos cartões postais enviados pelo pai, com datas e cidades dos assassinatos coincidindo, ela assumia o parentesco. Precisou mesmo ser rejeitada por Arthur, que solta aquela clássica linha : "Preferia que você não tivesse nascido". Ela confessa tudo para Deb e, em seguida, se mata. Um tanto dramática, na minha opinião. Dane-se o pai psicopata, afinal, não vejo motivos para um suicídio nesse caso. O grande problema ali, era esse mesmo, porque Christine sentia mais medo de não ser amada do que da prisão e qualquer outra consequência por seus atos. Porém, é importante notar que ela morre sem revelar para Deb que a polícia de Miami está na pista do homem errado, protegendo Arthur até o final.
Depois, tivemos ainda o casamento de Batista e LaGuerta, uma saída bacana para um casinho arrastado e chato. Só achei bizarra tanta enrolação para assumir um simples namoro e tanta facilidade para se amarrar num casamento.
Masuka também se livrou do peso do que sabia e contou para Dexter seu flagra de Thanksgiving. Dexter, que já sabia do beijo entre (Ir)Rita e o vizinho tinha mais com que se ocupar, mas deu um soco de honra, que o fez parecer magoado e interessado na esposa e lhe evitou algumas dores de cabeça.
Agora, vamos ao que realmente interessa: o jogo entre Dexter e Trinity. Mais uma vez o controle escorre por entre os dedos de Dexter. Harry, em seus pensamentos, não cansa de avisar que Dexter está interpretando muitos papéis ao mesmo tempo e que, nessa toada, vai acabar perdendo as rédeas. É justamente isso o que acontece. Dividido entre tantas coisas, ele prepara tudo para ter Trinity em suas mãos e arrumar um culpado para levar a fama do assassino que ele pretende tirar das ruas de Miami. Dexter segue seu plano, que parece dar certo, mas Arthur também está caçando e Dexter nem percebe. Sua audácia e sensação de poder o cegam diante da esperteza do outro, que o leva até um parque de diversões, ao deixar Dexter pensar que vai capturá-lo. Antes disso, um pobre Kyle Butler acaba morto e, por isso, Arthur começa a desconfiar da identidade de Dexter. Do parque, ele é seguido até a polícia e então, é hora de Arthur mostrar quem manda nessa brincadeira. Ele entra disfarçado de visitante, observa, colhe informações até que, finalmente, os dois se encontram frente a frente. E o resultado disso? Só saberemos com certeza na tão esperada Season Finale.


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