Mas, antes de falar do retorno triunfal de Kara, vou voltar ao assunto da cópia de Boomer, que continua numa fuga bizarra em Caprica. Ainda não entendi qual o real propósito dela estar tão próxima de Helo e de se esconder com ele num abrigo antiterrorista, dizendo coisas que soam românticas e soltando olhares amorosos. Tudo para, durante um ataque dos Cylons de metal, ela desaparecer e deixá-lo para trás, sozinho e sem saber o que fazer.

Continuo adorando os momentos psicodelia de Gaius, que quase goza na frente da presidente durante uma reunião. Mais controle, colega, por favor. Também estive pensando numa coisa que nem é tema do episódio, mas que sempre esqueço de comentar.

Não entendo qual a dificuldade de identificar um Cylon, porque na própria minissérie, o Comandante Adama percebe que está na presença de um, quando o companheiro de subterrâneo se desfaz por causa a radioatividade ou algo assim, algo a ver com a deterioração do filamento de sílica. A resposta está aí, e portanto, essa enrolação com Gaius, me parece inútil e desnecessária.

Mas, falando de Starbuck, que caiu na superfície de uma espécie de lua cheia de poeira vermelha, o retorno é mesmo surpreendente. Ferida, sem oxigênio e sozinha, ela encontra seu próprio meio de sair dali: pilotando uma nave Cylon.

O troço era meio mecânico e meio orgânico. Isso foi bom, porque, apesar de ser nojento e fedido, tinha uma fonte de oxigênio. Foi só o tempo de ela entender os comandos e começar a voar de volta para casa, onde Lee e o Comandante Adama tinham de desistir das buscas, por ordem da presidente.

A nave Cylon estranha é quase abatida por Lee, mas Starbuck é melhor nisso do que ele e consegue mostrar sua assinatura e retornar para a Battlestar Galactica, onde, depois da briga, faz as pazes com o Comandante e todos voltam a ser uma família feliz.