Greek 3x07: The Dork Knight
15.10.09Não sei vocês, mas eu adorei esse episódio de Greek. Senti de novo aqueles elementos todos que fazem a série ser o que ela é. O humor, as piadas, as falas, as referências a tudo o que é pop. Teve a volta de Dale, um pouco mais de destaque para Calvin, mas, em compensação, Rebecca sumiu. Muito bacana também, os rumos que deram para Casey, Cappie e Evan e, complementando, Ashleigh apareceu mais. Aliás, falando em Ashleigh, minha primeira pergunta é: Que diabos eram aqueles brincos dela? Parecia um pompom ou puxador de cortina laranja. Quero saber ainda quantas galinhas morreram pra que ela usasse o pior e mais cafona par de brincos já visto em um episódio de série/filme ou similar? Simplesmente era tão horrível que eu nem conseguia prestar atenção nas falas. Aliás, era tanta pena junta que na saída do cinema com Fisher, Ash quase alçou vôo. Hilário. Especialmente os comentários sobre Clueless (As Patricinhas de Beverly Hills) ser um dos melhores filmes ever. Foi mesmo muita piada junta. Eventualmente o brinco de pavão passou pra algo parecido com o formato de uma espiga de milho. Ou era uma banana, com aquelas pintinhas pretas? Como essa é uma discussão filosófica e quiçá, nunca tenha fim, deixemos isso de lado e vamos falar de Ash e Fisher. Ela começa com aquela história de que o namoro voltou a ser o que era para, logo depois, perceber que depois de um baque como o que aconteceu, nada mais pode ser igual. Juro que achei que iam terminar de novo e essa ia ser uma baita marmelada. Tanto cupecake a troco de nada? Fisher é todo Cult. Ash é toda Pop. Os dois são um casal muito lindinho, mas antes de sair precisam encontrar algum programa que não seja cinema. Filme de arte pode ser um porre, vamos combinar. A pizza também precisa sair do cardápio pra eles variarem a relação. Agora que eles conversaram e ficou claro que ele tem medo de dizer o que pensa por achar que o relacionamento ainda é frágil, os dois vão ter que trabalhar juntos pra não terminar e espero que Ash encontre por aí brincos menos bizarros para o figurino.
O trio mais enrolado de Cyprus Rodhes (e ainda não estou falando de Calvin, Dale e Rusty, embora mereçam uma menção honrosa nesse quesito) também percebeu que as coisas mudaram e nada mais pode ser como antes. Quero dizer, Casey, pelo menos, caiu na real. Mas não sem antes dar uma de Sherlock para pegar Cappie e Evan na mentira. Teve briga de mentira entre eles, cesta de frutas espiã e perseguição, até que Casey chega ao esconderijo secreto dos Ânforas e descobre o que já sabia. Cappie e Evan são amigos novamente e por mais que ela também queira entrar no pacote, não vai rolar. Após descobrir os segredos da sociedade secreta e revelar os seus para ser a mais nova integrante, ela percebe que se for se meter ali, Cappie e Evan jamais conseguiram manter o que reconstruíram. Aquilo só funciona sem ter mulher no meio e Casey, que sempre se sentiu culpada por separar os antigos amigos, deixa os Ânforas e a curiosidade de lado e deixa que Cappie e Evan tenham sua amizade secreta, embora, dessa vez, ela esteja satisfeita em saber que ainda existe esperança e talvez, um dia, eles sejam capazes de conviver numa boa. Gostei bastante desse “desfecho”, que é até meio clichê, mas funciona.
Agora, outro trio impagável no episódio foi composto por Dale, Calvin e em menor parcela, por Rusty. Esse entrou no óbvio dilema da relação à distância, que era previsível e deixa Rusty chato e babaquinha ao extremo. Típico dele não querer enfrentar a realidade e perceber que nesse caso com Jordan, só podia mesmo partir para a próxima da fila, mesmo que ela seja verde e esteja vestida como um ET na Comic Con. O problema é que Rusty é totalmente psicopata e mal vê as anteninhas de vinil da moça, já quer apresentá-la à família e planejar o casamento. Coisa para se sair correndo mesmo, pegar a nave a mãe e fugir pra um planeta distante. Teve ainda o mico online para toda a Comic Con ver, com Rusty implorando para voltar com Jordan por um vídeo chat transmitido em tela de cinema. Agora, acho que podemos esperar uma folga desse drama de “Nerd solteiro procura”, mas não vai durar muito e logo logo, veremos Rusty se humilhar diante de mais e mais garotas.
Calvin foi destaque como o garoto leopardo. Isso é o que dá ficar tirando onda da cara do colega que gosta de HQ’s, RPG e congêneres. Acabou com chapéu de orelhinhas e cantando a música tema. Porém, estou sentindo falta de um desenvolvimento de trama aí. Calvin virou enfeite faz tempo e me dá a impressão de que os roteiristas meio que se acomodaram nessa história dele ser gay e ter medo de relacionamentos. Sinceramente, ficou insípida e sem profundidade nenhuma.
Agora, Dale. O que foi ele de papinho erótico na internet com uma fulana chamada Vampira69? Nominho sugestivo e desenvolvimento um tanto quanto óbvio. De cara eu imaginei que a mulher ia ser a tal Sheila, e era mesmo. Tanto um como outro ficaram ótimos nas vestimentas típicas de seus personagens, mas juro que tive um momento “Como assim, Bial?”, quando Dale resolve voltar a acreditar em Deus depois de ver aquele diretor de cinema fazer comentários nada a ver ao dividir a telinha com Rusty e Jordan. Essa história toda acabou com ele dando o pé na bunda da Sheila e entrando em um novo e feliz relacionamento com Deus. Mas, como ele mesmo se define, Dale é sexy e acho difícil esse verdadeiro pedaço de mau caminho ficar solteiro muito tempo. Ou será que ele será fiel a Deus e vai deixar as mulheres de lado, mais uma vez?
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