Continua bacana a sequência de Flash Forward. Até por que, não tem como a história ser chata com tanta coisa para descobrir. São muitas as perguntas sem explicação e todo mundo quer saber o que diabos aconteceu e quem é o único homem que não apagou. Mas, antes de prosseguir, vou fazer meu protesto: Parem de comparar essa série com Lost! Tirando os benditos flash forwards vou dizer minha máxima. "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". Esse hype de substituta não cola, não colou, não colará. Vale a pena ver FF por que a produção está boa e não como muleta pra quem já teme ficar órfão da Ilha.

Mas, falando em White To Play, o foco principal são as reações às visões. Nem sempre saber o futuro é uma benção e aos poucos, as histórias vão se agrupando e confirmando a teoria de que todos estão interligados.

Apesar de ser um tanto quanto óbvio, Charlie, a filha de Mark e Olivia, viu alguma coisa amedrontadora. Enquanto as outras crianças brincam de blackout, aliás, um joguete dos mais saudáveis que eu já vi, Charlie se recusa a contar o que viu, arruma briga, rasga a pelúcia e corre pelo meio dos carros. Chamados à escola, Mark e Olivia começam a achar que a filha sabe que os pais estarão separados e é isso que a amedronta. Mais tarde, no hospital, Olívia encara pela primeira vez Loyd, o homem com quem estava no futuro e fica um clima estranho. Apesar de ela achar que não foi reconhecida, pra mim, esse Lloyd está de fingimento e já armando o bote. "Coincidentemente", Charlie reconhece o filho de Lloyd o que deixa Olívia intrigada. Mesmo com medo, ela conta tudo para Mark, que não esconde a insatisfação por ver o futuro se desenhando com tanta precisão.

No FBI as investigações continuam e D.Gibbons, um dos nomes na parede de Mark, aparece. Uma mulher de 45 anos, com a cara de inocente e produtora de bolinhos. Nada ameaçador, mas seu nome leva a uma pista valiosa. O homem que pode estar envolvido nesse evento clonou o cartão dela e isso leva Mark e Demetri atrás da pista. Demetri, aliás, conhece uma policial que também não viu nada. Pouco depois, ela morre, deixando-o mais e mais apavorado com o que está por vir. Depois de muita explosão e frases de efeito, D.Gibbons foge, mas o celular encontrado nos vestígios permite o rastreamento das ligações e descobre-se de D.Gibbons falava ao telefone com o homem misterioso no estádio de baseball durante os minutos em que o mundo todo parou.

Incentivado por Janis, que escreve seu relato no site de cruzamento de dados, Demetri faz o mesmo. Pouco depois, recebe uma misteriosa ligação que revela que ele será assassinado em breve.

Em casa, Mark também faz uma descoberta. A visão de Charlie também está conectada à D.Gibbons, segundo ela, um homem muito mau.