Dexter nos presenteia, essa semana, com um episódio fenomenal. Como já disse, gosto muito quando ele é o foco principal e isso continua, dando um ritmo muito bom à série. Teve lementos surpreendentes. Mesmo depois de 3 temporadas inteirs ainda é possível encontrar novidades na personalidade do nosso serial killer favorito, que, como eu previa, não teve que dar nenhuma explicação mirabolante para a Rita, a respeito do incidente com as lâmpadas do vizinho. Era óbvio que não ia dar em nada e, de quebra, ele ganhou uns dias de folga. Rita e as crianças vão a um casamento e é hora de Dexter relaxar e quem sabe, matar alguém, pra variar.
O alvo perfeito é uma colega de trabalho, Zoey, policial que encobriu muito bem a morte do amrido e da filha pequena. mas não tão bem que Dexter não pudesse descobrir alguma prova de que ela é a assassina. O sangue sempre deixa rastros e para um especialista não é difícil identificar. Dexter logo percebe pelas fotos que Zoey usou luvas, então, bastava encontrar um pedacinho de luva para encontrar vestígios de pólvora e sangue. Dexter aproveita uma Open House para conhecer o ambiente do inimigo, se depara com Zoey que fica toda piranha pra cima dele e, ainda, conta uma história dedivórcio, bem diferente dos assassinatos.
Um momento de distração de Zoey e Dexter dá um jeito de quebrar o triturador de lixo, que ele supunha que fosse o local onde ela teria se livrado das tais luvas, se oferece para consentar e voilá! Prova ensacada, analisada e teoria confirmada. Zoey é uma psicopata, assim como ele. Ou quase. O grande lance é perceber que Zoey é uma metáfora da vida de Dexter. Uma psicopata escondida sob o disfarce de mãe, esposa e policial, mas com sangue frio o suficiente para eliminar qualquer um que a incomode. Dessa vez, porém, Zoey eliminou quem não devia e acabou encaixando certinho no código de Harry. Aliás, que chatice essas aparições do Harry para atormentar o Dexter. Pior que o grilo falante. Assassino contra Assassino, Zoey pensa estar no comando. Segue, ameaça, age. Ela só esperava que Dexter também agiria e no elemento surpresa, ela leva a pior. Acaba toda embrulhada em plástico e o fim é óbvio: a morte. Interessante foi ver Dexter demosntrando sentimentos. Ele percebe, com a atitude de Zoey, que precisa da família. Ele jamais pensaria em se livrar de Rita e as crianças desse modo, nem de qualquer modo, por que a verdade é que Dexter sente a falta deles. Quem disse que os Serial Killers não amam?
Um encontro marcante foi entre Lundy e Trinity. Agora sim, vai ser engraçado. A repórter que dormia com Quinn manchetou o que não devia e deu muitas dicas para o Serial Killer que assola Miami. Trinity reconhece Lundy do lado de fora do que deveria ser o local do próximo assassinato. Os dois se topam 'por acaso' e Lundy logo sente que ali tem coisa. Aí fiquei numa dúvida cruel. Achei a topada muito calculada, apesar de burra. Será que nosso amigo Trinity quer ser pego? Senão, ele só conseguiu chamar a atenção de Lundy para ele. E daí, vem outra coisa que surpreendeu. Depois dessa, fiquei achando que ele ia matar o Lundy. Clima ficou tenso, teve até a Deb dando a transa final de brinde e então, os tiros, o sangue e nada de Trinity. Pelo menos aparentemente. Foi um assalto normal, com duas vítimas. Lundy deve ter morrido e Deb sobrevive, claro. Mas será que se fosse Trinity ele deixaria Deb viva ou então, ele usaria um revólver? Dúvidas e mais dúvidas.
A chatice do episódio continua uma cortesia de LaGuerta e Batista. Esse papo de assumir o relacionamento já deu o que tinha que dar e me parece que existe algum problema em criar uma trama descente para os personagens. É tanto zelo com todo o resto que os coadjuvantes estão muito de lado e as historinhas paralelas, muito, muito chatinhas.