Já saquei qual é a de John From Cincinnati. Não é pra entender a série e nem procurar explicação demais. Foi feita pra bagunçar nossa cabeça mesmo e isso ela faz muito bem, aliás, como eu nunca vi antes. No meio da doideira toda a série é bacana, sim. Aliás, é justamente por isso. Por que, de repente acontecem umas coisas bizarrasque deixam você pensando. O terremoto, por exemplo. Nada no estilo The OC. Um tremor de terra, banal até. Mas providencial para que acontecesse uma espécie de milagre. Fato é, o Shaun estava morto. Quebrou o pescoço no campeonato de surf durante o terremoto e teve morte cerebral. O vovô Mitch já queria logo desligar os aparelhos. Talvez mesmo por um pouco de culpa, já que foi ele quem, na mesma manhã, permitiu que o menino se juntasse a uma equipe e fosse patrocinado pelo canastrão Linc Stark. Aliás, ele e Cass, que se diz fã de Mitch e cineasta que quer filmá-lo, estão juntos em algum plano esquisito.

No hospital, Cissy não está disposta a deixar Shaun ir embora tão cedo.

Butchie, que passou o dia com John e estava prester a morrer nas mãos de um de seus associados das drogas escapou por pouco. Foi até o hospital, mas nem podia fazer nada. Bill, que soube do caso pela Tv correu pra lá, acompanhado do pássaro Zippy. Aliás, Zippy parecia morto um dia antes e, do nada, apareceu vivo. Acreditando em algum tipo de poder, Bill faz com que Zippy 'beije' Shaun e o garoto abre os olhos.

Enquanto isso, do lado de fora, John continua suas esquisitices e age como se não fosse humano, quiçá, nem desse planeta. As cenas de banheiro dele são clássicos para a eternidade e, desconfio, a mágica em trazer os mortos de volta à vida, vem mesmo dele.