House e Amber. Amber ou House. House é Amber? Pois é. A coisa é mais ou menos essa. Amber, morta de corpo, vive na cabeça de House. Mas, na verdade, ela é House. Ou melhor, um caminho de House para o cérebro de House.

Ele já nem dorme mais. E começa a achar todas as idéias de Amber fabulosas, certeiras. Muito satisfeito consigo mesmo por ela, ser ele. É como se ele tivesse recuperado aquela manha, que ele julgava ter perdido desde o suicídio de Kutner. O feeling de saber aquela coisinha que vai decidir a vida do paciente. House parece louco. Fala sozinho, o tempo todo e tem consciência de seu inconsciente o domina. O paciente, um garoto surdo, vira uma cobaia para as idéias brilhantes de Amber até que ele quase morre, diante do diagnóstico errado de esclerose múltipla.

E isso, durante a festa de despedida de solteiro de Chase, promovida pelo House, que cuidou de cada detalhe, do sorvete alcóolico às dançarinas. O duro mesmo foi o fogo falso que arrumaram para botar numa garrafa de bebida que o House usava num malabarismo.

Quando Chase tem um ataque anafilático na própria festa, House começa a desconfiar de Amber e, portanto, de si mesmo. Ele percebe que escolhera uma das dançarinas, que havia participado de uma festa igual, para Wilson, por saber que ela usava óleo corporal de morango. E Chase é alérgico a morangos. House ou Amber ou ambos, fizeram de propósito. Queriam matar Chase. E erraram o diagnóstico. House precisa dormir e pede pílulas à Cuddy.

A equipe, mesmo bêbada da festa, descobre a doença sozinha: sarcoidose. Enquanto isso, House dorme. E quando acorda, surpresa. Amber ainda está lá.