Grey's Anatomy segue emocionante e emocionando. Os episódios têm tido uma dose perfeita de intensidade nos últimos tempos, coisa que não se via nas temporadas passadas.

O drama da Izzie, que achei que seria o cúmulo da pieguice ( e pode até ser que seja) me pegou desta vez. Eu confesso que fiquei balançada com ela, de vê-la abandonada, sem visitas dos amigos e tendo apenas a Bailey para dar apoio. Justo ela, que seria capaz de segurar a mão de cada um deles acabou sozinha no quarto. E mais uma vez, acertaram na metáfora. A velhinha que nunca morria, parecia um transtorno para os sobrinhos, que ao longo de três anos vieram ao hospital cada vez que ela ameaçava fazer a passagem. Mas, no final o que ela disse era a mais pura verdade. Apesar da ansiedade e de parecer que eles estavam loucos pra que ela morresse logo, eles sempre vieram. "People is better than no people". Verdade. E foi ali que o Karev, que ejaculou num copinho para garantir a fertilidade nos óvulos da Izzie, percebeu que bater uma punheta não era o suficiente. Ele percebeu que era preciso estar junto dela, mas precisou esperar pelo fim da cirurgia, junto com todas as outras dezenas de pessoas, que, de repente, eram as pessoas da Izzie.

O Derek, ainda meio depressivo e sem confiança em si mesmo, encara a cirurgia, mas não sem antes se preparar muito. Depois do sucesso total ele se recupera mais e mais uma vez, pede a Meredith em casamento, com o elevador cheio de exames dos pacientes que eles salvaram juntos.

E o próximo que precisa ser salvo é o Dr Owen. Ele quase me esgana a Christina, meio hipnotizado pelas pás do ventilador de teto. CREEPY! Eles dormem juntos pela primeira vez e é aí que ela percebe que não consegue levar mais aquilo adiante. Christina está com medo. Gosta dele, mas está apavorada de dormir ao lado de alguém que pode matá-la sem que ela (ou ele), perceba.