Episódio final de Dexter. Achei bem light até. Nada parecido com o da temporada passada, cheio de sustos e emoções até o último segundo. Vai ver que é por que Dexter vai ser papai, sabe-se lá. Ainda assim, a temporada foi muito boa, como era de se esperar. Recomendo sempre.

Miguel Prado estava morto mesmo. Cheguei a pensar que ele ia rasgar os plásticos e reagir, mas tudo começa com o corpo dele, desovado num parque público, com a pele arrancada, à maneira do esfolador.

Dexter começa a ter problemas com Ramon Prado, o último irmão que ele deixou vivo. E por pouco, já que Ramon perde a noção do perigo e expulsa Dexter do velório e invade o apartamento dele, sem falar que ele aponta uma arma bem na cara dele, no jantar de ensaio do casamento. No final , aquele homem violento era na verdade um protetor, alguém que vivia para encobrir as cagadas e imprudências do irmão.

Dexter só não esperava ser pego pelo esfolador, mas quando estava na mesa, não teve medo. Naquele momento, ele fez as pazes com Harry e percebe suas prioridades: o casamento e o filho que vem por aí.

Ele resolve tomar a frente da situação e conta a verdade à Orozco, que não acredita nele. Na verdade, só uma desculpa para esfolar a pele de Dexter, que percebe uma brecha, derruba a mesa, escapa, luta com ele e quebra lindamente aquele pescoço nicaraguense.

No mesmo momento chegava polícia, que descobrira o local graças à analise de uma folha de tabaco. Com a mão quebrada e cortada, Dexter joga o corpo do alto, fazendo-o ser atropelado pelo carro de polícia. Depois ele foge, já que o casamento tinha de acontecer.

No mais, teve a Debra que ganhou o distintivo e de quebra ficou com o Anton. E Ainda, Dexter descobriu uma mentira da Rita, sobre o primeiro casamento dela, aos 16 anos.

A história do Quinn ser um policial corrupto ou fica por isso mesmo ou para a próxima temporada, que estréia em outubro. Serão dez longos meses de abstinência para mim.