Na corte francesa Benjamin Franklin o aguardava, mas não tanto que precisasse de auxílio. Homem sério e arguto, Adams não se encaixou muito bem entre os franceses, adeptos dos prazeres da vida e mais interessados em festas do que em debater guerra e política. Enquanto Franklin se dava muitíssimo bem com esse estilo de vida, as fortes opiniões de Adams não eram bem vistas e sempre recebidas como grosserias, insultos e insatisfações. Na verdade, até o eram, mas ele não estava ali para arrumar amantes e beber vinho, mas sim, para consolidar um apoio pela independência dos Estados Unidos.

Porém, como manda a diplomacia, é importante estar de bem com aqueles de quem se pretende ajuda e nesse quesito, John não era talento. Acumulando fracassos e sem falar uma palavra de francês ele sofria com a falta de reconhecimento de seus esforços e ainda com as críticas feitas por Franklin a sua pessoa, em meio às correspondências enviadas para o Congresso.

Mais uma vez metendo os pés pelas mãos, ele vai até a Holanda tentar apoio, que acaba negado e as críticas a seu trabalho na Europa só crescem. Pouco depois, ele envia o filho de 14 anos como auxiliar tradutor para a Rússia, já que o menino dominava o francês.

Em Massachussets Abigail, como sempre, tocava a vida na fazenda, em cia dos 3 outros filhos. Mas não sem pesar, pela total falta de notícias e correspondências enviadas pelo marido.

Ao mesmo tempo em que o general George Washington iniciava uma sucessão de vitórias contra os britânicos em solo americano, Adams, na França, caia terrivelmente doente.